Para quem procura no mesmo veículo uma tecnologia embarcada que ofereça conforto e segurança, o Volkswagen Virtus 1.0 TSI Highline é a melhor opção. O Ibiá Motores fez um test drive com este que é o top de linha da série, e descobriu que a facilidade de condução e a capacidade de explosão do motor turbo (TSI) oferecem a combinação maciez + tranquilidade, na estrada e na cidade.
O modelo está à disposição na Comauto Montenegro para que os motoristas sintam nas mãos o prazer de dirigir com a transmissão automática e a direção elétrica. Na cidade, o Virtus dispensa uso de embreagem e troca de marchas em cada cruzamento. O motorista se preocupa apenas em acelerar e frear. E mesmo que opte por trocar para o câmbio manual tiptronic, assim que acontece a parada total, o próprio sistema inteligente coloca o carro em “ponto morto”.
A única preocupação será voltar a acelerar e subir as marchas assim que ouvir a rotação alta. Mas o tiptronic não é recomendado aos saudosistas, pois a mudança é feita apenas com leves tapas na alavanca: para frente para subir e para trás para descer marchas. Outra forma é através das “borboletas” atrás do volante multifuncional. Na mão esquerda desce e na direita sobre as seis marchas.
Mas no fim das contas, conduzir no automático é a melhor decisão, especialmente na estrada. A reportagem subiu duas vezes a BR-470 até o Centro de Salvador do Sul. O aclive e as curvas foram vencidos por um motor que faz esquecer que é 1.0, pois o turbo dá conta de melhorar o desempenho. Apenas em uma ultrapassagem, arrancando dentro de subida, que o torque baixo se manifestou; ainda que sem maior sofrimento.
Nada que comprometesse as viagens suaves e ágeis Serra acima. A troca de marchas pode ser percebida pelo motor esticado, seguido de um tranco quase imperceptível. Apenas dentro da cidade, em especial ao arrancar em ladeira, o ronco e a troca de marchas são mais perceptíveis. Mas são apenas segundos, pois assim que pega velocidade novamente, o Virtus volta ao conforto que o caracteriza.
Alguns itens de série
-Freios ABS, com distribuição eletrônica de frenagem e alerta de frenagem de emergência;
-Direção elétrica;
-Assistente para partida em aclive;
-Acesso sem o uso da chave e com botão para partida do motor;
-Sensores de estacionamento dianteiros e traseiros;
-Computador de bordo com piloto automático;
-2 airbags dianteiros e 2 laterais na frente;
-Ar-condicionado;
-Espelhos retrovisores elétricos, sendo o direito direcionado automaticamente ao meio-fio durante estacionamento.
Valores
O modelo Highline 1.0 TSI automático e completo sai por R$ 84.900,00
São opcionais que podem ser retirados; o sistema multimídia que inclui o painel digital, navegador por GPS no painel, tela frontal, câmera de ré, roda aro 17 e bancos em couro sintético. Desta forma o valor cai para R$ 79.900,00.
Torque do TSI cresce significativamente nas retas
Mas a vantagem do TSI pode ser percebida de verdade ao realizar ultrapassagem em pista plana. Mesmo na sexta marcha – pois o sistema joga para cima visando economia de combustível –, assim que se coloca do lado do outro veículo e acelera, o Virtus ganha a frente rapidamente. É possível sentir essa evolução dos giros e o crescimento da velocidade. O teste de arranque (feito na rodovia Frreway que permite carros até 110 km/h) entusiasmou.
O Volkswagen cresce de 0 a 100 em pouco mais de 10 segundos, com a troca de marchas quase simultânea e sem fazer o motor sofrer. Para quem gosta de esportividade, basta dar um toque para trás na alavanca que ele assume o sistema “sport”, que estica cada marcha ao máximo antes da mudança. Virtudes que jamais alguém esperaria de um automóvel 1.0.
Piloto automático para relaxar
Cada vez mais a Volkswagen pensa na satisfação de dirigir, tirando, por exemplo, o peso de longas horas na estrada. Para isso, o Virtus vem equipado com o piloto automático, acionado no volante multiuso. Primeiro o motorista precisa definir uma velocidade padrão segura, como 80 km/h. Ela pode ser marcada pelo velocímetro digital ou redefinida no volante, independente daquela em curso. Uma vez definida, o automóvel manterá esse padrão. Ele é desligado ao pisar no freio ou acelerador, além de um botão no volante. Isso permite descansar as duas pernas. É importante destacar que o volante continua nas mãos do motorista.