Um encontro mais do que especial às madrinhas da Apae

Muita arte e algumas lágrimas de emoção tomaram conta do Clube Riograndense na tarde do sábado, dia 8. O local sediou a edição de 2019 do Chá Doce Encontro, que homenageia as madrinhas da Apae (Associação de Pais e Amigos do Excepcionais) de Montenegro.Teve show de mágica, apresentações dos alunos da Escola Nossa Senhora Medianeira (da Apae) coreografados pela professora Nonô Ritter. A tarde contou ainda com músicas gauchescas com coreografia do João Vitor, patrão do CTG Reminiscências. Também o grupo de música mexicana de “mariachis” Latin Lovers cantou de forma voluntária.

“Eu estou muito orgulhosa, muito feliz”, afirma Miria Rosane Mott da Silva, 52 anos, mãe do aluno André Rosa da Silva, 23. Ele dançou com o CTG, emocionando a mãe e todos os familiares que participaram do encontro. “Ele sempre quis dançar, e agora conseguiu”, comemorou.

Uma madrinha realmentede longa data é dona Maria Yvonne Galetto. Ela tem 84 anos e acompanha a entidade desde a fundação, há 48 anos; sempre admirando o trabalho desenvolvido pela equipe. “A gente participa o máximo que puder porque a Apae é uma instituição que vem sempre crescendo. É como poucas no estado”. A professora aposentada fez questão de elogiar o trabalho da diretora Naia Sehn, frisando a competência dela à frente da instituição. “Eu tenho orgulho disso porque eu fui professora dela e a alfabetizei”, revela Maria Yvonne.

São 38 anos de voluntariado
O primeiro grupo de madrinhas da Apae iniciou em 1981. “O chá é um agradecimento por elas estarem aderindo e quererem ajudar”, explica a diretora Naia. As primeiras edições aconteciam na sede da Apae e as funcionárias iam para a cozinha. “A minha especialidade era uma torta fria com peixe que o seu Paulo Kolberg – marido de uma das fundadoras da Apae – pescava na plataforma de Tramandaí”, recorda Naia.

“O grupo foi crescendo, o espaço da Apae ficou pequeno e nós trouxemos o evento para o Clube”, recordou. Segundo a diretora, as madrinhas são muito importantes para o desenvolvimento, bem-estar e lazer dos alunos. “Tem o significado de que madrinha e padrinho substituem os pais. Essas madrinhas da Apae fazem as vezes de mãe que provém recursos”, explica.

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