TSE desmente notícias falsas sobre a urna eletrônica

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou nota na noite de domingo, dia 18, rebatendo duas notícias falsas sobre a urna eletrônica que já haviam sido desmentidas em 2018 e voltaram a circular em aplicativos de mensagem e redes sociais. Uma delas, que circula em vídeo, diz que o TSE recusou consultoria do Instituto de Tecnologia da Aeronáutica (ITA) e do Instituto Militar de Engenharia (IME) para o desenvolvimento de uma urna eletrônica capaz de imprimir o voto. As três instituições negam, desde 2018, a existência de qualquer proposta de assessoria nesse sentido.

Outra notícia falsa, que desta vez circula no Facebook, diz respeito a um edital publicado em 2017 para a compra de impressoras para as urnas eletrônicas. Com base no depoimento de um professor de Ciência da Computação da Universidade de Brasília (UNB), a fake news afirma que uma empresa fundada por dois venezuelanos teria tido acesso ao código das urnas após vencer o certame, abrindo a porta para fraudes futuras.

O edital para a compra de impressoras não foi adiante, pois a impressão do voto acabou suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo o TSE, uma empresa fundada pelos venezuelanos de fato havia vencido a licitação, mas acabou desclassificada posteriormente por apresentar equipamento incompatível com as exigências técnicas. “Além disso, em nenhum momento, a referida empresa teve acesso a quaisquer códigos da urna”, alega o tribunal.

A identificação e o esclarecimento de notícias falsas é feita por uma coalização firmada entre a Justiça Eleitoral e nove agências de checagem compostas por jornalistas profissionais. Os esclarecimentos podem ser encontrados no site www.justicaeleitoral.jus.br/fato-ou-boato/ . O portal não consome pacote de dados de internet dos usuários no acesso até o segundo turno das eleições.

Com informações da Agência Brasil.

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