Sol nos olhos teria causado atropelamento no acostamento

RSC-287. Vítima foi atingida pelas costas, feriu a cabeça, mas não corre perigo

Anderson Alexandre Lauffer Adam, de 24 anos, foi atropelado por volta das 7 horas deste domingo, dia 16. Ele foi atingido por uma SUV Ford Ecoesport, placas de Brochier, que se deslocava no sentido Brochier/Montenegro. A vítima caminhava no mesmo sentido, e pode ter sido colhida no acostamento.

No final da tarde, o boletim médico divulgado à família informava quadro de saúde estável e sem risco eminente. O exame de tomografia revelou que as lesões na cabeça foram somente externas, com dois cortes profundos. Todavia, não tinha sinais de traumatismo craniano.

Ele ficou internado sob observação, com previsão de alta para esta segunda-feira. Para a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), o condutor – de 41 anos mas que não teve o nome revelado – alegou que o sol no pára-brisa ofuscou sua visão. Ele não viu mais nada, tampouco em que ponto atingiu o rapaz.
O atropelamento ocorreu no km 5, quase no acesso ao bairro Senai pela rua Juvenal Alves de Oliveira (perto do Unifrutas). Anderson mora no loteamento do bairro Santa Rita e trabalha no restaurante junto ao Posto Sim, cerca de 1 km abaixo e também do lado direito (sentido Brochier/Montenegro).

Logo, não havia porque estar atravessando as pistas. O condutor declarou ainda que reduziu a velocidade quando o amanhecer lhe cegou. A Polícia Rodoviária confirma que as evidências são de velocidade moderada no momento do impacto. Todas essas informações foram confirmadas ao Ibiá pela testemunha Robson Anderson, que ajudou no socorro.

Testemunha confirma detalhes como velocidade e sol
O paisagista Robson, de 37 anos, aos finais de semana vende produtos e mudas às margens da rodovia, sendo que sempre via Anderson passar. Neste domingo, novamente cumprimentou o jovem que caminhava pelo acostamento, rumo ao trabalho. Também acenou para o condutor de uma Ecoesport, que teria passado em velocidade que permitiu vê-lo dentro do veículo.

Em seguida, Robson ouviu uma freada curta e o barulho da colisão. Recorda que também precisou fazer sombra nos olhos com a mão para ver o que tinha acontecido. Anderson foi jogado por cima da camionete e se feriu ao bater a cabeça no asfalto. Robson, que é bombeiro voluntário, prestou os primeiros socorros, e a vítima ficou desacordada por cerca de 10 minutos.

Depois, despertou em choque, mas soube se identificar e dizer onde morava. Apesar das ligações à Central do Samu, o resgate de ambulância chegou 40 minutos depois. Anderson saiu do local lúcido.

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