Smec organiza período de recuperação de aulas em Montenegro

REDE MUNICIPAL. Alunos que não cumpriram entrega das atividades serão chamados para apoio pedagógico

Cerca de 120 alunos da Rede Municipal de Ensino, em Montenegro, ainda não cumpriram a entrega das atividades das escolas nesse ano e vão precisar de recuperação. Percentualmente, o número é pequeno, no âmbito dos quase sete mil estudantes da rede – equivale a apenas 1,7% – mas as instituições e o Departamento de Educação do Município trabalham na busca pelo grupo para que eles não tenham um ano perdido. “A gente não quer que nenhum aluno seja prejudicado com todo esse fator da pandemia”, comenta Cláudia Mombach, diretora responsável pelo setor.

Iniciando em 30 de novembro, esse período de recuperação vai ocorrer no decorrer de três semanas e cada escola comunicará o aluno que terá que participar. Se os decretos e a bandeira do Distanciamento Controlado permitirem, a etapa ocorrerá de forma presencial, dentro das instituições de ensino. Não havendo possibilidade, serão construídas apostilas de apoio pedagógico, uma para cada semana.

Segundo Cláudia, o baixo número de alunos que ainda precisam do reforço é resultado do trabalho e acompanhamento das direções e do Departamento desde a interrupção das aulas presenciais. “A escola está esgotando todas as possibilidades (de chegar ao aluno). Se a escola não está conseguindo, vem uma listagem para a secretaria de Educação e também tem uma assistente social que nos dá um amparo”, explica. “Caso a gente ainda não consiga nessa linha, a gente encaminha um relatório pro Conselho Tutelar, que também vai atrás das crianças. Não estamos com criança ‘perdida’”.

Mas exigiu algumas adaptações. Desde março, a maioria das escolas da rede municipal vêm fazendo a entrega das atividades através de canais digitais; e estudantes sem acesso à internet podem ir à instituição usar a internet ou imprimir seu material. Pelo interior, a diretora destaca que uma parceria entre as próprias escolas facilita o acesso e reduz os deslocamentos. “Têm alunos que estudam na Pedro João Müller, por exemplo, e é longe pra ir. Então, a escola lá da Militão ou da Jacob, de outras localidades, recebem eles, entregam o material e deixam usar a internet”, conta.

Com autorização do Conselho Nacional de Educação, Cláudia explica que não há risco do ano ser perdido para quem fez todas as entregas; que têm prazos semanais acompanhados de perto, num sistema online, pela secretaria de Educação. No ano da pandemia, não é necessário cumprir o limite de dias letivos, apenas o mínimo de 800 horas-aula com a entrega das atividades.

Por isso é importante aproveitar essa última oportunidade de recuperação. “São poucos esses 120, perto do total, mas a gente precisa resgatar eles”, pontua a diretora. Mesmo com o acompanhamento, alunos que estejam com dificuldade no cumprimento da rotina escolar à distância também podem buscar suas escolas ou o departamento de Educação, no telefone (51) 3632-3067.

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