Silvio: “São José do Sul não pode parar”

Buscando a reeleição, candidato aponta motivos para seguir no Executivo

Quem é Silvio Inácio de Souza Kremer?
Sílvio é aquele cidadão de 47 anos nascido em Salvador do Sul, criado em Dom Diogo na época em que ele era um distrito de Salvador do Sul. (É) produtor rural, mecânico e restaurador de veículos. Já atuei, também, em secretarias do Estado do Rio Grande do Sul: trabalhei na secretaria de Educação, na secretaria de Obras. Fui assessor parlamentar, industriário também. Sou casado com Magda, pai do Guilherme, de cinco anos e dez meses. É quem, aos 25 anos, elegeu-se vereador em São José do Sul, na primeira eleição que ocorreu, lá no ano de 2000. De lá pra cá, vim acumulando três mandatos como vereador, presidi a Câmara (de Vereadores) em 2008, fui vice-prefeito de 2012 a 2016 e, agora, de 2017 a 2020, estou prefeito e, neste momento, concorrendo a reeleição.

O que motivou o senhor a colocar novamente seu nome à disposição da comunidade de São José do Sul?
A nossa motivação é pelo trabalho que a gente vem desenvolvendo em São José do Sul, em prol do povo e da comunidade. A gente, com nossa equipe e funcionários públicos, vem dando o melhor para procurar atender aos anseios de uma população que reside num Município pequeno como São José do Sul, mas muito próspero. Então, esse é um dos motivos. Sendo que a gente tem essa oportunidade de governar o Município por mais quatro anos como prefeitos anteriores que concorreram a reeleição e tiveram êxito, a gente está aí, também, com as nossas propostas para dar seguimento ao trabalho que a gente vem desenvolvendo de alavancar o nosso Município de São José do Sul.

Após quatro anos na chefia do Executivo, o que o senhor entende que ainda precisa ser melhorado no Município?
A gente, quando assumiu lá em 2017, se preocupou muito com a questão do desenvolvimento do nosso Município. A gente pegou uma cidade com a situação da energia elétrica precária, em que qualquer ventinho ou chuvinha que dava, a cidade e o interior ficavam, praticamente, sem energia. Então, a nossa preocupação – a minha, do Marcelo e de nossa equipe – foi sempre a de dar a estrutura de verdade para o desenvolvimento do Município. Para isso, pro Município se desenvolver, ele precisa energia e comunicação de voz e dados. A gente buscou intensamente, com reuniões, audiências, junto a, na época, AES Sul, o melhoramento da energia do nosso Município. E com uma boa conversa, uma parceria, sempre apontando pontos, a empresa iniciou um trabalho de substituição dos postes de madeira por postes de concreto. Nesse meio tempo, foi passada para a RGE a concessão, e a parceria continuou. E lá, no finalzinho ainda de 2018, o pessoal da RGE nos procurou e nos alegrou com a notícia de que em São José do Sul seria instalada uma subestação de energia, um investimento de mais de R$ 35 milhões que será investido em São José do Sul, em área adquirida do Município e, agora, já está em fase a negociação para a indenização das pessoas. Outra questão, como falei, é a comunicação. Nós tínhamos uma internet via rádio e, do meu ponto de vista, precária para uma cidade em desenvolvimento. Então, a gente buscou e, através da Consulta Popular, conquistamos um recurso de R$ 140 mil, na época, e montamos um projeto com mais uns R$ 20 mil de contrapartida do Município, foi feita uma licitação e uma empresa, a vencedora do certame, implantou o sistema lá com cabeamento de fibra óptica no interior e falta muito pouco para a gente cobrir toda a cidade e interior com essa tecnologia que não tínhamos. E a telefonia celular, também, a gente iniciou essa caminhada buscando, dialogando alternativas, tanto que, agora, uma empresa já adquiriu um terreno no Centro da cidade, fizeram a sondagem do terreno e a gente já providenciou as licenças ambientais para a construção de uma torre que será depois repassada à empresa que irá explorar esse serviço de telefonia móvel. Outra questão, também, de estruturar São José do Sul para atrair investidores e, nesse contexto, a gente procurou dar infraestrutura para a nossa cidade, pavimentando e calçando ruas tanto no Centro da cidade como no interior. E eu digo hoje para você que São José do Sul está preparado para receber investidores porque vamos ter energia de qualidade, telefonia e infraestrutura.

A BR-470 passa por diversas localidades e acessos de São José do Sul. Apesar de o trecho ser de responsabilidade do DNIT, o que o Executivo pode fazer para aumentar a segurança de moradores, pedestre e de quem trafega na rodovia?
A gente tem contato direto com engenheiros e responsáveis pela rodovia. Então, a gente, de vez em quando, entra em contato com eles, porque as nossas estradas vicinais – tem a área de domínio, no caso da Transcitrus, que vai pro sentido Maratá, fica um trecho sem pavimentação. Então, a gente faz essa manutenção, porque ali surgem buracos e a gente pede essa autorização pra eles. Uma grande conquista do nosso governo foi o capeamento da entrada de São José do Sul. Eu fui, na época, lá no DNIT, em Brasília, e a gente conseguiu a liberação do próprio DNIT, que fez o capeamento em asfalto da entrada principal da nossa cidade, a avenida. E questão de sinalização, também, a gente cobra nos pontos mais críticos, sempre, para que seja feita uma sinalização para redução de velocidade. No caso, o DNIT, a empresa terceirizada deles, vem fazendo esse trabalho com muita presteza. Hoje, a gente vê que a rodovia está sempre bem sinalizada, roçada e, inclusive, a manutenção é periódica, coisa que não acontecia quando ela estava sob responsabilidade do Estado.

A criação de um distrito industrial é citada no seu plano de governo. Onde o senhor pretende instalar ele e qual a importância de o Município ter tal espaço?
A nossa Administração adquiriu uma área de dez hectares que o Município havia cedido a um empresário e até teve uma questão judicial aí. Então, a gente negociou com os proprietários e conseguiu comprar de volta essa área. Na época, a gente pagou um valor de R$ 55 mil. E ali está se implantando uma pequena cervejaria, que está se instalando num prédio que existe naquela área. A gente perfurou um poço artesiano, também, lá, que irá atender às necessidades. Na outra área, de sete hectares, onde a RGE vai instalar a subestação, também a gente quer preparar, dar infraestrutura para empresas que tenham interesse. Estamos, já, negociando com duas empresas, mas em virtude dessa pandemia mundial, que afetou todo mundo, tudo ficou parado, mas as negociações continuam e assim que a empresa instalar a subestação, a gente vai já organizando e, com certeza, teremos empresários interessados que vão querer empreender em São José do Sul.

No setor primário, uma proposta que busca incentivar o produtor rural é a de manter e melhorar o programa de distribuição de bônus incentivo. Quais mudanças são pensadas?
Na questão do bônus, a gente já fez a reestruturação do incentivo. Só um exemplo: no ano de 2017, a gente repassou aos produtores rurais, R$ 225.787,00 em bônus. Em 2017, a competência era 2016. Então, no ano de 2018 – foi em 2017 que a gente reestruturou, porque a gente via que o sistema não atingia a coletividade e, hoje, qualquer produtor rural tem acesso ao bônus e basta emitir a nota fiscal, que parte de R$ 2,5 mil de produção para ter direito e esse benefício tem que ser gasto no comércio de São José do Sul, fomentando a indústria e o comércio – a gente pagou R$ 462 mil. Então, a gente dobrou esse valor com a reformulação que a gente fez, atingindo, praticamente, a coletividade do Setor Primário de São José do Sul com esse benefício.

Na área da Segurança, uma proposta é a de firmar parceria com o Governo do Estado para a construção de uma sede para a Brigada Militar na cidade. Para o senhor, qual impacto isso teria?
Um impacto muito positivo porque, quando a gente assumiu lá em 2017, nós não tínhamos mais o policiamento ostensivo. A gente foi, lutou junto ao governo do Estado, com a Brigada Militar, e conseguimos trazer, novamente, o policiamento ostensivo para São José do Sul. Hoje, a Brigada está instalada num prédio alugado, mas, com certeza, a gente tem um projeto e plano de construir uma sede padrão, um prédio público de acordo com as necessidades da própria Brigada Militar. E ver um ponto estratégico, se for próximo à Prefeitura, próximo ao banco, ou num outro local que a própria Brigada Militar defina como sendo um ponto estratégico para o melhor atendimento e a população em geral ver que a Brigada Militar está, sim, presente em São José do Sul.

O senhor quer deixar uma mensagem final aos eleitores de São José do Sul?
Quero agradecer ao pessoal do MDB, que coligou com a gente, e com a equipe de treze postulantes ao cargo de vereador, que todos tenham uma boa sorte nas suas caminhadas. Ao povo de São José do Sul, eu e o Marcelo nos colocamos novamente à disposição para podermos conversar por mais quatro anos seguindo a nossa linha. Todos sabem como está sendo conduzido São José do Sul, com muita responsabilidade. Eu sempre digo que a nossa Administração é pautada nos cinco princípios fundamentais da administração pública e São José do Sul não pode parar. Queremos continuar avançando cada vez mais. Por isso, a gente está aqui e, no dia 15 de novembro, pedimos o voto de confiança.

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