Em assembleia presencial realizada na noite da segunda-feira, dia 17, na Praça da Alfândega, em Porto Alegre, servidores dos Correios no Rio Grande do Sul (RS) decidiram por aderir a greve nacional da categoria a partir das 22h do mesmo dia. Além das presenças na assembleia, que ocorreu observando todas as medidas de segurança conforme orientação dos órgãos de saúde, mais de 500 trabalhadores participaram e acompanharam o encontro pelo Facebook do Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos do RS (Sintect/RS). Em Montenegro, de acordo com o delegado sindical da unidade, Adelson Andrade, a adesão ao movimento é parcial e envolve apenas funcionários do Centro de Distribuição.
A paralisação não tem data prevista para finalizar. Em carta aberta à comunidade gaúcha, o sindicato diz que a greve objetiva defender os direitos e a vida dos servidores. “O Governo Federal e a direção dos Correios querem acabar com direitos conquistados ao longo de décadas de muitas lutas, incluindo plano de saúde, ticket alimentação, creche, entre outros. Na negociação deste ano, apresentaram reajuste zero e querem retirar praticamente todos os direitos da categoria”, diz o documento.
Para o Sintect/RS, o objetivo do Governo Federal é sucatear a empresa para acelerar sua privatização. Sobre a pandemia do novo coronavírus, o sindicato denunciou que a empresa não preenche a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) e não faz testagem dos trabalhadores.
