Seis montenegrinos na disputa por votos este ano

Convenções homologaram cinco candidaturas locais à Assembleia Legislativa e uma para a Câmara dos Deputados

Com o fim do prazo legal para as convenções partidárias, neste domingo, estão confirmados os nomes de cinco montenegrinos para a disputa de uma vaga na Assembleia Legislativa e mais um aspirante à Câmara dos Deputados. Agora as legendas têm até o dia 15 de agosto para solicitar o registro na Justiça Eleitoral e, a partir do dia 16, estará liberada a campanha propriamente dita, com a busca pelos votos. No fim de semana, também foram apresentados os nomes dos últimos candidatos ao governo do Estado, ao Senado e à presidência da República que ainda aguardavam homologação.

O único montenegrino que concorrerá a deputado federal é o sindicalista Rodrigo Corrêa, cujo número deverá ser o 6544. Ele vai representar o PCdoB na disputa. Para estadual, os aspirantes são Adairto da Rosa, o Chacall, do PV (número 43600); Joel Kerber, do Progressistas (número 11311); Márcio Müller, do Solidariedade (número 77877); Paulo Azeredo, do PDT (número 12244); e Waldir João Kleber, do MDB (número 15033).

Dos seis candidatos, o único estreante nas urnas é o médico Waldir Kleber. Ex-dirigente da Unimed Vale do Caí e da Associação Comercial e Industrial, historicamente, tem ligações com o MDB, do qual chegou a ser presidente. Em 2016, era considerado o candidato natural da legenda à Prefeitura, mas abriu mão da disputa para que o então vereador Roberto Braatz concorresse.

Na outra ponta, com a maior experiência, está Paulo Azeredo, a principal liderança do PDT desde os anos 90. Ele iniciou na política elegendo-se vereador pelo PFL, hoje Democratas, em 1988. Quatro anos depois, disputou a Prefeitura pela primeira vez, mas não teve êxito. Seguiram-se, então, quatro mandatos como deputado estadual, em 1994, 1998, 2002 e 2006. Em 2008, ele concorreu novamente a prefeito, mas perdeu, realizando seu sonho somente quatro anos depois. Empossado na chefia do Executivo em 1º de janeiro de 2013, Azeredo foi cassado em 25 de maio de 2015, mas recuperou os direitos políticos na Justiça. Em sua última campanha, em 2016, acabou como suplente de vereador.

Também com vasta experiência na política, Márcio Müller concorre pela segunda vez ao parlamento gaúcho. Nas eleições de 2014, foi candidato pelo PTB e somou 1.995 votos. Müller escreveu um capítulo curioso na história local. Em 1988, foi eleito como primeiro vereador do PT em Montenegro, mas logo depois migrou para o PFL, hoje Democratas, uma guinada ideológica que, na época, foi considerada absurda. Müller exerceu o mandato até 1992 e, embora tenha tentado outras vezes, só retornou à Câmara em 2013 para um segundo mandato. Hoje é suplente.

Outros dois candidatos fazem sua estreia na disputa por uma cadeira na Assembleia Legislativa. Adairto da Rosa, o Chacall, concorreu a vereador em 2008 e duas vezes a prefeito, em 2012 e 2016. E Joel Kerber, que debutou nas urnas em 2016, conquistando uma vaga na Câmara Municipal pelo Progressistas, vai pedir votos pela segunda vez.

Rodrigo Corrêa, disposto a defender os interesses da região em Brasília, é oriundo do movimento comunitário e sindical. Será seu terceiro teste nas urnas. Ele concorreu a vereador duas vezes, sem sucesso: em 2008, pelo PT, e, em 2016, já pelo PCdoB.

Oito candidatos disputam governo do Rio Grande do Sul
As convenções do fim de semana também confirmaram os últimos nomes na disputa pelo governo do Estado. A grande surpresa da última hora foi a decisão da senadora Ana Amélia Lemos de abandonar a corrida pela reeleição e aceitar o convite de Geraldo Alckmin para ser sua companheira de chapa para a presidência da República.

Como consequência direta, o Progressistas optou por não lançar candidatura própria no Rio Grande do Sul e apoiar o tucano Eduardo Leite.

Veja quem são os oito candidatos e seus vices:
– Abigail Pereira e Tiago Souza da Silva (PCdoB)
– Eduardo Leite e Ranolfo Vieira Junior (PSDB/PTB)
– Jairo Jorge e Cláudio Bier (PDT/PV)
– José Ivo Sartori e José Paulo Cairoli (MDB/PSD)
– Júlio Flores e Ana Clélia Schneider (PSTU)
– Mateus Bandeira e Bruno Miragem (Novo)
– Miguel Rossetto e Ana Affonso (PT)
– Roberto Robaina e Camila Goulart (PSol)

CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
– Álvaro Dias e Paulo Rabello (Podemos/PSC)
– Cabo Daciolo e Suelene Balduino Nascimento (Patriotas)
– Ciro Gomes e Kátia Abreu (PDT)
– Geraldo Alckmin e Ana Amélia Lemos (PSDB/Progressistas)
– Guilherme Boulos e Sônia Guajajara (PSol)
– Henrique Meirelles e Germano Rigotto (MDB)
– Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão (PSL/PRTB)
– João Amoêdo e Christian Lohbauer (Novo)
– João Goulart Filho e Léo Alves (PPL)
– José Maria Eymael e Helvio Costa (DC)
* Lula e Fernando Haddad (PT)
O PT anunciou, ainda, uma aliança com o PCdoB que, na prática, deve garantir a vaga de vice para Manuela D’Ávila, que era candidata à presidência, se Lula for barrado pela Justiça e Haddad assumir a cabeça de chapa.
– Marina Silva e Eduardo Jorge (Rede/PV)
– Vera Lúcia e Hertz Dias (PSTU)

CANDIDATOS ao senado
– Beto Albuquerque (PSB)
– José Fogaça (MDB)
– Paulo Paim (PT)
– Carmen Flores (PSL)
– Everlei Martins (PCdoB)
– Mario Bernd (PPS)
– Luis Carlos Heinze (PP)
– Marli Schaule (PSTU)
– João Augusto Gomes (PSTU)
– Luiz Carlos Machado (DC)
– Romer Guex (PSOL)
– Cléber Soares (PCB)

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