Ruas centrais de Brochier são reconstruídas

RUAS CENTRAIS passam por verdadeira reconstrução e adequação

A obra que corta o Centro de Brochier entra em sua fase final; na qual as ruas Irmãos Brochier e Erni Oscar Fauth recebem meio-fio e passeio-público. A intervenção foi necessária para reparar problemas estruturais com cerca de três décadas. O prefeito Clauro Carvalho recorda que essas vias, antes de paralelepípedo, foram cobertas com asfalto em meados de 1996.

“De lá para cá tiveram intervenções devido a rede de água, que ainda está dentro da via; havia vários pontos dos cordões com problemas, o próprio capeamento estava cheio de remendos e todo trincado”, descreve. O apelo da população por melhorias, com indicações através da Câmara de Vereadores, teria se tornando constante.

Mas para realizar a intervenção com recursos próprios, revela o prefeito, a Administração Municipal precisou realizar uma economia nos gastos públicos “durante vários anos”. Também o projeto foi interno, concebido pelo Setor de Engenharia da Prefeitura; que partiu considerando a necessidade de melhorar as drenagens pluviais, antes de reconstruir o asfalto.

Ali ainda é uma rodovia

Benefício na troca para PAD’s e com acessibilidades

Com o projeto concluído iniciou uma burocracia desconhecida por alguns munícipes, pois aquelas pistas de rodagem são, na verdade, a ERS-411. Desta forma a Prefeitura de Brochier precisou do aval do Daer de Lajeado para executar a obra em suas ruas centrais, que, teoricamente, ainda pertencem ao Estado. “O próprio Daer pediu para que tentássemos municipalizar, mas foi negado o pedido”, recorda Clauro.

Os trabalhos iniciaram em fevereiro, quando, seguindo a lógica de qualquer obra, foram constatados problemas na tubulação de água potável. A rede também é muito antiga e não estava resistindo às intervenções, gerando vazamentos conforme as colocações das bases com rolo compactador eram realizadas.

Etapas e custos
O projeto está sendo implementado por empreiteiras contratadas mediante processo licitatório, conforme legislação:
1) etapa de regularização e asfalto: Construtora Giovanella Ltda = R$ 1.522.608,74;
2) etapa de construção calçadas com acessibilidade: Paversul Indústria de Artefatos de Concreto Ltda = R$ 495.000,00;
3) substituição redes de água e ligação dos ramais: Hidrotec Soluções em Saneamento Ltda = 167.000,00.

Parada estratégica, prolongada pela chuva
Devido a estes problemas a engenharia tomou a decisão de parar o recapeamento e rever todo o projeto; definindo a necessidade de remoção das calçadas antigas. Começou então um projeto de redes de água novas com canos de PAD nos dois lados das ruas. Passo seguinte é a recolocação de “cordões” e reconstrução das calçadas, agora com blocos de concreto de PVS.

“Mas isto fez com que parássemos o andamento das obras até que as licitações fossem finalizadas e dadas o início destas novas intervenções”, comenta. Foram quase dois meses de espera, agravados depois pelas chuvas entre abril e maio. Um aspecto que chama atenção é o aproveitamento da oportunidade para avançar na questão humana, com atenção à acessibilidades para cadeirantes e piso tátil aos com deficiência visual.

Recapeamento asfáltico será a última etapa desta obra com custo total de R$ 2.184.608,74

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