RS tem criação de 21.983 vagas de emprego no primeiro quadrimestre

Boa notícia para quem está procurando emprego. Ainda há muito o que evoluir, mas o mercado de trabalho começa a apresentar sinais de melhora. Segundo dados do Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho, o Rio Grande do Sul fechou o primeiro quadrimestre do ano com saldo positivo de 21.983 vagas formais de emprego.

Em abril, porém, o Estado teve um desempenho negativo no saldo de vagas, com o fechamento de 3.044 postos de trabalho, uma queda de queda de 0,12% em relação a março. Esse fator negativo foi puxado pelos setores da Agropecuária, com o fechamento de 2.830 postos, e do Comércio, que teve queda de 1.374 vagas. No entanto, outros setores tiveram desempenho positivo, com destaque para a Indústria de Transformação, com 973 novas vagas, e o setor de Serviços, com 155 postos abertos.

O Estado vinha de quatro meses consecutivos de crescimento de empregos com carteira assinada. A retração em abril foi influenciada pela agropecuária. “O saldo de abril foi influenciado, principalmente, pelo momento da agropecuária e do comércio, mas há uma tendência de retomada do mercado gaúcho, que em março teve o melhor desempenho entre os estados. As medidas adotadas pelo governo federal estão colocando o país nos trilhos do crescimento e as oportunidades de emprego e renda para os trabalhadores e trabalhadoras estão surgindo. Confiamos que, em breve, o Rio Grande do Sul vai voltar a ocupar posição de destaque na geração de empregos”, comentou o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.

Se considerados dados nacionais, o saldo é positivo também. Nesse caso, o crescimento foi de 59.856 postos de trabalho, equivalente a uma variação positiva de 0,16% em relação ao estoque do mês anterior. Foram 1.141.850 admissões e 1.081.994 desligamentos.

“São resultados expressivos e animadores”, afirmou o ministro Ronaldo Nogueira. Sete dos oito setores de atividade econômica apresentaram crescimento no nível de emprego. Os destaques foram serviços, agricultura, indústria de transformação e Comércio. Já a construção civil, apesar de apresentar recuperação de desempenho, segue com números negativos.

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