Resgate e preservação de alimentos ancestrais

Raiz. Sementes Crioulas são legado dos povos originários e dos escravizados

Ainda que o lema da edição 2023 seja “a inovação faz o agro forte”, no Pavilhão há um espaço de preservação do passado. Da cidade de Mostardas, a Cooperativa dos Povos Tradicionais (Cooptram) traz o projeto das sementes crioulas – cultivadas pelos povos originários ou trazidas pelos escravizados –, que estão sendo redescobertas.

Tadeu Cardoso Perciuncula ressalta o resgate de alimentos que são, de fato, base alimentar do povo gaúcho. “Nos herdamos essas variedades. O milho Catete, por exemplo, herdamos dos índios; o feijão Sopinha herdamos dos povos que vieram da África, que trouxeram inclusive as sementes nos cabelos”, comentou.

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Entre os destaques da banca está a Mandioca Doce (ou Madiocão, Mandioca Coco, Mandioca Figueira ou Manioque) que pode ser consumida crua, acrescentada em saladas, e usada com substituta do coco devido à semelhança de sabor. A raíz era consumida pelos povos originários, tendo sida adotada depois pelos colonos alemães na região do Vale do Caí. (veja vídeo da entrevista no QR Code).

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