A Controladoria-Geral da União (CGU) realizou, em 2021, dentro do programa “Cidades Resilientes”, um diagnóstico da preparação para o enfrentamento de enchentes e inundações em cinco cidades gaúchas com grande incidência desses desastres. Entre os Municípios avaliados estava Montenegro.
O relatório produzido pelo órgão federal apontou que Montenegro apresentou um plano de contingência, mas que o mesmo não continha todas as informações previstas em lei. Faltavam, entre outros itens, definição de sistema de alerta de desastres em articulação com sistema de monitoramento e localização dos pontos de abrigos após desastres.
Questionada, a Prefeitura informou que está tomando conhecimento do relatório e avaliando o que precisa ser feito para atender a todos estes dispositivos e melhorar a comunicação sobre desastres com a sociedade. Inclusive, o novo coordenador da Defesa Civil em Montenegro, Clóvis Eduardo Pereira, informou que recebeu orientações de trabalhar na organização de um plano de contingência e de um plano de emergência. Em matéria publicada na edição do dia 16 de junho do Jornal Ibiá, o então coordenador da Defesa Civil em Montenegro, Carlos Roberto Ferrão Martins, citava a existência de um plano de contingência, bem como de um de abrigamento.
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Outra orientação recebida pela nova coordenadoria da Defesa Civil em Montenegro é a de realizar a implementação, no site da Prefeitura, de uma aba da Defesa Civil com as principais informações sobre como os cidadãos devem proceder em casos de emergência.
O relatório da CGU também cita a inexistência do Conselho Municipal de Defesa Civil. Tal órgão foi criado em 2000, mas ficou operante apenas até 2015. De acordo com a Prefeitura, estão sendo organizados todos os procedimentos para a nomeação do conselho, bem como a criação de núcleos da Defesa Civil nos bairros.
