Relacionamentos estão cada vez mais “conectados”

Guilherme e Jéssica estão casados há 11 anos e utilizam os aplicativos para manter o diálogo durante as viagens do marido e preservar a relação

Namorar é muito bom, mas a distância sempre pode ser um problema. Uma maneira de matar um pouco a saudade é desfrutar de tudo o que as novidades dos meios de comunicação oferecem. Além das ligações por telefone, as mensagens por redes sociais e até videochamados ajudam casais a terem um contato diário, mesmo não estando no mesmo espaço fisíco.
A primeira conversa continua sendo, na grande maioria, pessoalmente, em festas ou através de amigos e parentes, mas alguns aplicativos já contribuem para fazer novas amizades e, quem sabe, construir um relacionamento duradouro. Aproximando-se a data que marca o Dia dos Namorados (12/06, na segunda) alguns montenegrinos contaram suas experiências e como fazem para manter a relação, mesmo quando não estão perto um do outro fisicamente.
A distância que separa Cristian Ribeiro Almeida, de 29 anos, e Jéssica Damiani, de 31, que namoram há cinco anos, é de um

Cristian mora em Montenegro e Jéssica em Novo Hamburgo, mas o amor supera a distância, com uma ajudinha das tecnologias de comunicação

pouco mais de 40 km. O rapaz é montenegrino, mas a moça é de Novo Hamburgo. Mesmo assim, Cristian garante que o amor supera qualquer barreira e aproveita a tecnologia para se manter presente na vida de Jéssica diariamente. “Nós usamos muito o Whats. Tanto em mensagens quanto chamadas de vídeos. Uma vez por semana, no mínimo, um viaja para matarmos a saudade”, comenta.
Sobre a situação de ficar longe, Cristian diz que é complicado, mas que tem seus pontos positivos. “É bom e ruim. Na maioria das vezes, ficamos na vontade de se ver dois ou três dias seguidos. Mas tem a questão do sentimento de saudade que é gostoso também. Aí, quando nos vemos, nenhum problema é grande”, comenta.
Os dois iniciaram o namoro logo nos primeiros meses de whatsapp no Brasil e Cristian acredita que seria mais distante ainda sem o aplicativo, pois a chamada de vídeo proporciona que ambos estejam juntos em lugares diferentes. “Apenas ligar não tem a mesma sensação de ver a pessoa na cama, no sofá onde ela está”, compara. Sem telefone ou internet, ele acredita que seria praticamente impossível manter um relacionamento à distância.
Até o modo como ambos se conheceram está ligado aos meios de comunicação. “Um amigo me enviou o perfil dela e aí nos conhecemos. Eu tocava como DJ nas baladas em Novo Hamburgo e as redes sociais facilitaram tudo”, diz.
Guilherme Rosa Ferreira, de 32 anos, e Carolina Vier Ferreira, de 33, são casados, mas isso não quer dizer que eles conseguem estar sempre juntos. Guilherme trabalha com vendas e faz muitas viagens, tanto em território nacional quanto ao exterior, chegando a ficar longe de casa por três semanas. “O que nós mais usamos é Whats, ligações pelo telefone e conversas pelo Facebook”, conta.
O relacionamento já está firmado há 16 anos, sendo que 11 são de casados, e as viagens começaram em 2011. A situação é desafiadora, mas o amor prevalece. “Com certeza, não é qualquer relacionamento que dura com a distância e a correria que nós fazemos”, destaca Guilherme. Não foi pelos celulares e computadores que o casal se conheceu, mas sim em uma festa. “Depois demorou mais uns três meses até firmar o namoro”, diz.

Jonathas e Lisa se conheceram via SMS e o namoro deu certo

Do SMS ao namoro, as tecnologias foram importantes
Jonathas Pozo, de 33 anos, e Lis Machado, de 35, moram juntos e não sofrem tanto com a distância. Porém nem sempre foi assim. O mais incrível entre ambos é que eles não se conheciam pessoalmente quando começaram a trocar mensagens. “Apenas contatos em comum. Não nos conhecíamos nem por foto. Primeiro foi SMS mesmo”, conta Jonathas.  Principalmente no início do relacionamento, os meios de comunicação atuais se tornaram essenciais para manter o contato com a pessoa amada. “A gente se conheceu no tempo do SMS. Era a comunicação que eu tinha com a Lis, antes de nos conhecermos pessoalmente. Isso lá em 2004”, lembra. Ele destaca a insistência em se comunicar. Para ele, o casal precisa conversar ou, no mínimo, expressar os seus sentimentos de alguma forma. “Se não houvesse telefone e internet, sobrariam as cartas. Se não tivesse cartas, um sinal de fumaça”, brinca.

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