Recordações sobre o trem nos 150 anos de Montenegro

Memória. Patrimônio discute o futuro da Estação

Nesta quinta-feira, dia 25, acontece o terceiro evento do projeto Memórias Estação da Cultura, promoção do Movimento do Patrimônio Histórico de Montenegro. A partir das 19 horas, no Espaço Braskem, os participantes serão instigados pelo tema “Pensando a Estação”. Ela foi restaurada ao lado dos prédios da cooperativa e da farmácia dos ferroviários que trabalhavam na extinta rede férrea, que juntos formam o Complexo Estação da Cultura.

A iniciativa integra as ações do Movimento pelos 150 anos de emancipação de Montenegro, que serão completados em 2023. E em setembro o tema trazido à luz dos debates será o Palácio Rio Branco – sede da Prefeitura – que completará 100 anos no próximo mês.

O “Memórias da Estação” resgatou a importância do trem na economia, não apenas do Vale do Caí, mas para o estado, pois em Montenegro doi entroncamento de ramais que ligavam as regiões de Santa Maria e Caxias do Sul. No sábado, dia 20, entusiastas e moradores do bairro Ferroviário – originado nas casas dos trabalhadores da rede – se reuniu no Café da Estação – Pedaçinho do Céu.

Segundo o integrante do Movimento, professor Ricardo Kraemer, algumas histórias pitorescas dos tempos da “Maria Fumaça” foram relembradas. “Destaque para a chegada dos trens de carga com os animais, que, após descarregados, percorriam as ruas do bairro até o Frigorífico Renner”, comentou.

O debate havia sido aberto na noite da quinta-feira, 18. Entre os convidados estavam o arquiteto Pedro Ernesto Bühler, responsável pelo projeto inicial de restauração; e a arquiteta hamburguense Hannelore Tessmer, responsável por três projetos executivos, inclusive seus levantamentos históricos e de originalidade. Já o debate desta semana está reservado para avaliação do estado de conservação e demandas futuras da Estação da Cultura.

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