Alunos de três escolas de Montenegro participaram das atividades
Duas propostas diferentes, mas com objetivos semelhantes. Com mais de 40 alunos atendidos durante o ano, os projetos de tênis e beach tennis buscaram, além de apresentar as modalidades para a garotada, aproximar os jovens do esporte com atividades lúdicas e de integração. Realizado pela Associação Montenegrina de Esporte e Cultura (AMEC), via emenda parlamentar, o projeto de tênis terminou em outubro e teve a participação de 32 crianças.
Alunos das escolas Álvaro de Moraes e Colégio Ivo Bühler (Ciep) fizeram parte da iniciativa, que contou até com uma gincana entre os estudantes das duas instituições durante o ano. “A garotada gostou muito e participou bastante das aulas. Eles tiveram a oportunidade de conhecer o tênis e suas técnicas. É um esporte que não faz parte do currículo escolar. A perspectiva é retomar o projeto em 2023”, frisa Daniel Costa, colaborador da Amec.
Já o projeto de beach tennis foi realizado na Move.On BT Arena Lounge, que organizou a proposta em conjunto com a Amec e a Prefeitura Municipal. Com uma turma de 10 alunos, as atividades foram desenvolvidas no contraturno escolar e atenderam jovens de 12 anos, da escola Lena Pithan. “O processo de aprendizagem acabou demorando um pouco mais, devido à dificuldade de atender esse número de alunos com apenas um professor. Mas eles gostaram, mostraram interesse e se adaptaram bem”, enaltece o professor Gustavo Rech. “Queríamos ter dado oportunidade para essas crianças participarem de uma competição, mas infelizmente, a falta de recurso impossibilitou isso”, acrescenta Bruno Andrade.
Vice-diretor da Lena Pithan, César Machado do Amaral valoriza a oportunidade recebida pelos alunos da escola e define a proposta como integradora e desafiadora. “Os alunos não conheciam o esporte. De imediato, passaram a participar e logo vimos como isso contribuiu para eles nas aulas de Educação Física, em relação à preparação, ao interesse. Foi bem positivo, percebemos neles o envolvimento. Ao longo do ano, eles evoluíram bastante. Precisamos, como educadores, possibilitar essas oportunidades”, ressalta.
Os pequenos, de fato, se deram muito bem com o beach tennis. Cláudia Alves Paz, de 12 anos, espera que o projeto continue em 2023. “Gostei muito do projeto, das atividades, do professor. Espero que ano que vem tenha mais”, declara. Um dos mais novos da turma, Caio Vicente Musskopf, 11 anos, também gostou das aulas do professor Gustavo. “Ele nos ensinou bastante, principalmente no conhecimento sobre o esporte. Eu não sabia o que era o beach tennis quando entrei, e é muito legal. Gostaria de continuar”, afirma.
Nas aulas, Natan Andrade Roballo, 12 anos, gosta de receber o saque e devolver. “Gostei muito dos ensinamentos, de praticar esse esporte. Se puder, gostaria de continuar”, salienta.
O diretor de Desporto, Odilson Soares, enfatiza que a proposta desenvolvida neste ano foi um ‘projeto piloto’. A ideia para o próximo ano é atender mais crianças. “Vamos trabalhar, junto com o Daniel (Costa), para ver se conseguimos ampliar o projeto em 2023. Quanto mais oportunidades a gente conseguir oferecer para essa criança, melhor. É um novo caminho que você apresenta a eles”, diz.