Em entrevista concedida ao programa Estúdio Ibiá, da Rádio Ibiá Web, o chefe da Regularização Fundiária de Montenegro, Davi Pio dos Santos, garantiu que o projeto de criação de um loteamento no Sítio Mariana evoluiu. Anunciado em janeiro do ano passado para receber 86 famílias, neste momento está em conclusão das plantas baixas das casas e do traçado das ruas da área, que fica dentro do bairro Santa Rita.
Santos aponta que esta fase de preparação ainda não foi concluída porque depende de profissionais técnicos – engenheiros e arquitetos – da Secretaria de Planejamento. “Então a gente tem que encaixar nossas demandas na agenda deles”, explica. Ele recorda que somente em 2023 o setor pelo qual responde na Secretaria de Habitação terá uma arquiteta exclusiva contratada.
Os estudos técnicos necessários, que incluem topografia e geologia do terreno, são indispensáveis para avançar à fase de construções. São protocolos técnicos exigidos para qualquer loteamento ou regularização fundiária; somados à liberação por parte da Secretaria de Meio Ambiente.
Os 86 terrenos estão delimitados, restando definições quanto aos traçados das vias e das redes de abastecimento com energia elétrica e água; além de espaços para área verde e escola. O chefe da Regularização reitera que grandes obras não são feitas com o trabalho de uma única secretaria, mas sempre somando esforços. Inclusive Estado e União também são fundamentais, especialmente em relação ao fator financeiro.
Município será o maior investidor
Santos esclarece que no loteamento Sítio Mariana o Município será o maior investidor, tendo orçamento total para o setor habitação em torno de R$ 1 milhão. Desta forma, em dado momento será necessário aporte financeiros destes outros entes federativos. “Não se constrói um empreendimento desta magnitude sozinho”.
Mas após quatro anos sem investimentos federais no setor, agora há um otimismo que permite projetar definições para o Sítio Mariana ainda neste ano. O plano da Administração Municipal é fazer toda a infraestrutura do loteamento e doar os terrenos a famílias cadastradas na Habitação. Estas poderiam então financiar a construção através de programa habitacional, em princípio da instituição especializada Banco da Família, desde que se encaixem nos critérios de restrição. (RE)