Assembleia geral da categoria aprovou a paralisação em protesto a novo parcelamento de salários
Os trabalhadores em educação aprovaram o indicativo de greve proposto pelo Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers/Sindicato).
A assembleia ocorreu na manhã de ontem, em frente ao Palácio Piratini, em Porto Alegre. A paralisação segue até sexta-feira, quando haverá novo encontro para avaliar o movimento e definir os próximos passos.
A categoria está exigindo o pagamento integral dos salários pelo governo estadual. A vice-diretora do 5º Núcleo, Marilu Gomes de Souza, salienta que a manifestação foi grande, assim como a indignação dos trabalhadores com o parcelamento de salários que vem sendo feito aos servidores estaduais.
Marilu acrescenta que foi deliberada a busca de apoio, junto ao Ministério Público, para cobrar do Estado a apresentação de contas e exigir a reposição salarial da inflação acumulada desde 2015. Deverá haver também mobilização junto à Secretaria de Educação.
A categoria quer um encontro da direção do Cpers/Sindicato com o governo. “Se não houver, vamos buscar meios de forçar uma agenda junto ao governo do Estado. Nestes dias de greve, os trabalhadores em educação manterão vigília junto a Praça da Matriz, em Porto Alegre, com a participação de representantes de todos os núcleos regionais.
O horário da assembleia de sexta-feira ainda será definido, mas a previsão é que ocorra no início da tarde. Marilu antecipa que haverá transporte partindo de Montenegro. Os interessados devem contatar o 5º Núcleo pelo telefone 3632-2654. Ela afirmou que algumas escolas já iniciaram o segundo semestre letivo com horário reduzido e há reuniões nas instituições para decidir sobre a adesão à greve.
No novo parcelamento de salário anunciado pelo governo estadual, a primeira parcela de julho foi depositada na segunda-feira, com R$ 650,00 incluindo a 8º parcela do 13º do ano passado. A previsão da Secretaria da Fazenda é quitar a folha até dia 15 de agosto.
