Produção montenegrina é premiada em Gramado

O curta-metragem “Fragmentos ao Vento: 1945” recebeu o Prêmio da Crítica da Mostra Gaúcha de Curtas

Depois de muito trabalho e dedicação, os frutos: o curta-metragem “Fragmentos ao Vento: 1945”, do montenegrino Ulisses da Motta foi ganhador do Prêmio da Crítica da Mostra Gaúcha de Curtas – Prêmio Assembleia Legislativa, no 48º Festival de Cinema de Gramado.

A divulgação aconteceu na última semana, sob os olhares críticos da comissão da Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul (Accirs).

“Receber o Prêmio foi incrível para toda nossa equipe. Ficamos eufóricos! Afinal, esse prêmio valoriza o curta-metragem como um todo. Também significa que todos os seus elementos estão bem equilibrados: atores, música, cenários, fotografia”, destaca o diretor.

O próximo passo é a participação, com exposição do filme, em festival nos Estados Unidos. “Desde o início da produção nós pretendíamos que o filme participasse de festivais no exterior. O envolvimento no Los Angeles Brazilian Film Festival (LABRFF) é fruto deste esforço e um indicativo que essa história, mesmo sendo bem regional, pode se comunicar com um público maior” relata Ulisses. O LABRFF ocorrerá entre os dias 21 e 25 de outubro.

O diretor ainda ressalta que os dois festivais de grande porte dão visibilidade aos realizadores audiovisuais.  “É legal saber que uma história feita na minha terra natal acabe girando o mundo. Só isso traz a atenção do público e, portanto, valoriza o projeto, que é a primeira parte de um longa-metragem”, conclui.

O curta-metragem  

“Fragmentos ao Vento: 1945” é a primeira parte de um longa-metragem que contará a história de uma família no decorrer dos últimos 100 anos. O projeto, de acordo com o cineasta, deve envolver até quatro anos. As cenas da primeira parte foram gravadas em Montenegro, São Leopoldo, Sinimbu, Santa Maria do Herval, Bento Gonçalves e sobre o Rio dos Sinos, entre Sapucaia do Sul e Portão.

O contexto histórico da produção aborda a vida de Senhorinha, uma mulher negra que vive junto a uma colônia de imigrantes alemães oprimidos pela ditadura do Estado Novo.

As histórias buscam inspiração nos antepassados de Ulisses, e a produção é trabalho conjunto do cineasta com as produtoras Pé de Coelho Filmes (de Santa Cruz do Sul) e Colateral Filmes (de Porto Alegre).

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