Primavera começa amanhã com calor, chuva e ciclones

A primavera começa, oficialmente, neste sábado, dia 23 de setembro, às 3h50 pelo horário de Brasília. De acordo com a previsão da Climatempo, a tendência é de chuva e temperatura acima da média no Sul, com novos episódios de ciclone durante a nova estação. Para o mês de outubro a previsão indica dias bastante abafados, muito sol, calor e umidade alta.

Seguindo nesta linha, novembro será um mês com tendência de mais aquecimento, praticamente antecipando o Verão 2023/2024. Conforme a meteorologista da Climatempo Ana Clara Marques, há potencial para formação de ciclone na costa do Rio Grande do Sul, ainda sob forte influência do El Niño. “Mas, estatisticamente, é improvável que novos ciclones sejam iguais ao observado no início de setembro”, tranquiliza.

Cronologia dos Ciclones do Rio Grande do Sul em 2023. Arte da Climatempo
Cronologia dos Ciclones do Rio Grande do Sul em 2023. Arte: Climatempo

Previsão para três dias
Nesta quinta-feira, 21, a chuva persiste no Rio Grande do Sul. No centro e norte do estado, a condição será de pancadas de fraca a moderada intensidade ao longo do dia, com destaque para esta chuva que virá acompanhada por raios. No sul gaúcho, a condição será de muita nebulosidade ao longo do dia, com previsão de chuva moderada a forte intensidade.

Para esta sexta-feira, 22, a previsão da Climatempo é de chuva persistente. O cenário não mudará para recepcionar a “estação das flores”, com um sábado de tempo instável no Rio Grande do Sul. Há previsão é de chuva, variando entre moderada e de forte intensidade ao longo de todo dia.

Prejuízo também aos agricultores
Recentemente, relatório divulgado pela Confederação Nacional dos Municípios (CMN), mostra que os prejuízos para o agronegócio gaúcho já ultrapassam R$ 1 bilhão de reais. Somente para a Agricultura, a soma já atinge R$1,1 bilhão e para pecuária R$ 87,4 milhões.

A Emater/Ascar-RS informou em relatório preliminar que as perdas ocasionadas pelas fortes chuvas atingiram agricultura, pecuária, infraestrutura e pastagens em 10.787 propriedades rurais. As perdas atingiram as culturas de grãos, fruticultura, fumo, aves, suínos e outros animais. Nas fazendas, há cenário de silos alagados e outros destruídos.

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