O presidente Jair Bolsonaro assinou nessa quinta-feira, 25, o decreto que extingue o horário de Verão a partir deste ano, a cerimônia aconteceu no Plenário do Planalto. A decisão foi tomada após a recomendação do Ministério de Minas e Energia, que apontou pouca efetividade na economia energética, e estudos da área da saúde, sobre o quanto o horário de Verão afeta o relógio biológico das pessoas.
“As conclusões foram coincidentes. O horário de pico hoje é às 15 horas e [o horário de Verão] não economizava mais energia. Na saúde, mesmo sendo só uma hora, mexia com o relógio biológico das pessoas”, disse, ressaltando que não deve haver queda na produtividade dos trabalhadores nesse período.
Segundo o secretário de Energia Elétrica do MME, Ricardo Cyrino, a economia de energia com o horário de Verão diminuiu nos últimos anos. O horário foi criado com o intuito de aliviar o pico de consumo, que era em torno das 18 horas, aproveitando a iluminação solar por mais tempo. “Com a evolução da tecnologia, iluminação mais eficiente, entrada de ar-condicionado – que deslocou o pico de consumo para as 15 horas – e também a substituição de chuveiros elétricos [por aquecimento solar, por exemplo], que coincidia com a iluminação pública às 18 horas, deixamos de ter a economia de energia que havia no passado e o benefício do alívio no horário de ponta, às 18 horas”, explicou.