O CTG Estância do Montenegro sediou, na tarde desse domingo, o II Seminário de Prendas. Cerca de 60 participantes, de diversos municípios gaúchos, discutiram a essência de cada indivíduo dentro do tradicionalismo. O objetivo do encontro foi discutir a essência tradicionalista dentro de cada um. Para a diretora cultural do Estância, Katia Liane Herzer, o seminário também mostra a presença cada vez mais atuante da mulher no movimento. “A gente vê as mulheres tomando a frente e fazendo muito pelo tradicionalismo. Esse também é o papel da prenda”, afirma.
O evento foi organizado pela gestão de prendas do CTG Estância do Montenegro e contou com a presença das três prendas do Estado, da 1ª prenda mirim da 15ª RT e do homenageado da Semana Farroupilha de Montenegro, Ubirajara Pires. “É muito gratificante poder participar desse evento. Cada vez mais eu aprendo sobre o tradicionalismo e sobre o Rio Grande do Sul”, afirma a Primeira Prenda Adulta do CTG, Ana Lídia Ost Senger.
A primeira prenda do Rio Grande do Sul, Gabriela Sarturi Rigão, veio de Santa Maria para palestrar sobre o tema do encontro e propôs uma reflexão. “Como nós nos colocamos, enquanto indivíduos dentro do tradicionalismo?”. Ela acredita que movimento tradicionalista reflete as mudanças da sociedade sem perder, no entanto, os valores gaúchos. “Não há espaço para racismo, machismo, homofobia e qualquer preconceito no tradicionalismo. É positivo e necessário que evoluamos”, diz.