Prefeitura monitora caso suspeito de dengue em Montenegro

A Vigilância em Saúde da Administração Municipal publicou nota informando que há um caso suspeito de dengue em Montenegro. A paciente é uma mulher que retornou recentemente do Mato Grosso do Sul e apresentou sintomas da doença. A secretaria de Saúde aguarda o resultado dos exames do Laboratório Central de Saúde Pública do RS (Lacen) para confirmar o caso.

O estado onde estava a paciente vive uma crise por causa da doença. Dados da secretaria estadual de Saúde do Mato Grosso do Sul indicam que, por lá, cinco pessoas morreram por dengue entre os dias 5 e 12 de março. Ao todo, já são 18 mortes desde dezembro; e mais de 29 mil notificações da doença (casos suspeitos).

Os sintomas da dengue são febre alta, dores musculares, dor nos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas pelo corpo. O alerta para o tipo grave da enfermidade, quando há risco de vida, é quando esses sintomas vêm acompanhados de dores abdominais intensas, vômitos e sangramento das mucosas.

À nível nacional, longe do centro dos debates em meio ao alerta para o coronavírus, mais de 181 mil casos de dengue foram registrados neste ano, segundo balanço do Ministério da Saúde. É um aumento de 72% em relação ao mesmo período de 2019. O estado de São Paulo lidera o ranking, com o maior número de casos em 2020: 61 mil até o momento. Há alerta também no Paraná e no Acre; e mais de 30 mortes confirmadas.

Em Montenegro, no ano passado, foram registrados, oficialmente, os dois primeiros casos da doença. Foi um casal, morador do interior, que havia viajado para o Nordeste do país e contraiu a dengue. Com a detecção cedo,em um estágio inicial de desenvolvimento, os órgãos de saúde puderam agir para a cura, sem nenhuma grave consequência.

A preocupação maior das autoridades municipais, por aqui, é com a proliferação do mosquito Aedes aegypti, que é o animal que transmite a doença entre as pessoas. Só neste ano, 52 focos de Aedes foram detectados pelos agentes sanitários no Município. São residências, jardins, terrenos e afins onde os cuidados necessários de prevenção não vêm sendo tomados, permitindo o desenvolvimento do animal. Ações simples, como limpar e vedar caixas d’água, eliminar água parada de potes e vasos de flores e descartar o lixo de forma consciente fazem a diferença no combate ao transmissor.

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