Prédio do Estado deve sediar provisoriamente a Casa do Produtor

O governo do Estado formalizou nessa última semana a cessão de uso de seu prédio na rua Osvaldo Aranha para o Município. A edificação deve abrigar os estandes dos produtores que comercializam seus produtos na Casa do Produtor Rural – na edificação ao lado – enquanto ela estiver em reforma. No passado, o mesmo prédio chegou a ser usado pela Prefeitura para abrigar a Defesa Civil e a Guarda Municipal. Ele também já foi sede do Sine e da Casa do Artesão; e chegou a ser posto a venda pelo Estado sem que aparecesse um comprador.

“Os produtores não podem ficar sem comercializar. Nós tínhamos que arrumar um lugar pra eles, então pedimos a cessão de uso daquele prédio”, explica o secretário municipal de Desenvolvimento Rural, Ernesto Kasper. A cessão de uso não tem custo e os detalhes para a mudança ainda serão acertados junto aos agricultores que utilizam a Casa do Produtor Rural. A reforma do espaço consistirá na troca de todo o telhado, num projeto aprovado ainda no ano passado com recurso de R$ 150 mil oriundo de emenda parlamentar do deputado federal Heitor Schuch, do PSB.

Mas os trabalhos ainda não têm data certa para começar. Kasper explica que ainda são necessárias algumas definições junto a empresa contratada, que só serão possíveis após a volta do engenheiro responsável, pelo Município, que está de férias. Um dos detalhes a ser acertado será o funcionamento do café da Casa do Produtor, que tende a ficar sem entrada de acesso com o início das obras no setor dos estandes. “Teremos que buscar uma alternativa”, diz.

No prédio do Estado, algumas melhorias devem se fazer necessárias antes da mudança

Com a cessão do prédio estadual, a secretaria de Obras do Município também fará um laudo técnico da edificação, formalizando em que estado de conservação ele estará sendo recebido. Kasper acredita que algumas adequações devam ser necessárias para receber os produtores no local. O governo municipal não descarta a possibilidade de, no futuro, ficar com o prédio para si em troca de parte da dívida de R$ 3,17 milhões que o Estado tem com ele na área da Saúde. A permuta é prevista no programa Negociar-RS.

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