Pelo fim do aluguel: PC quer sede própria para instalação de delegacias

DP REGIONAL. Chefe de Polícia do Estado garante apoio à demanda e novos agentes

Aumentar o efetivo policial e sair do aluguel são metas da Polícia Civil de Montenegro para este ano. As demandas foram tratadas por representantes da cidade em reunião com a chefe de Polícia do Estado, delegada Nadine Farias Anflor, nessa quarta-feira, dia 23. Nadine acolheu os pedidos e prometeu apoio. Conforme a chefe da PC, novos policiais devem chegar à região ainda no primeiro semestre de 2022.

O pedido de reforço no efetivo policial é recorrente em todas as regiões do Rio Grande do Sul, e em Montenegro não é diferente, explica a chefe de Polícia. Segundo ela, parte dessa carência deve ser suprida a partir do mês de maio, quando há previsão de formatura de novos agentes policiais. “Alguns devem ser destinados para a região de Montenegro. A distribuição deles vai ficar a cargo do delegado regional”, explica Nadine. A delegada relata ainda que a previsão é de três novos servidores para a DP regional.

O prédio do IPE é uma possibilidade de local segundo os planos da Polícia Civil em Montenegro. Foto: arquivo Jornal Ibiá

Para o delgado Regional, Marcelo Farias Pereira, a chegada dos novos policiais será de grande importância para o trabalho da Polícia na região, e, principalmente, em Montenegro, onde há atendimento noturno e aos finais de semana, através da Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), para ocorrências de todos os municípios que compõem a DP regional. “É claro que se viesse mais, seria ótimo. Mas, a promessa da chefia superou as nossas expectativas”, relata o delegado Marcelo.

Outro ponto alto do encontro, solicitado pelo vereador Talis Ferreira, por intermédio do gabinete do Deputado Sérgio Turra (Progressistas), com a chefe de Polícia, foi a busca por um endereço própria para mudança da Delegacia Regional. O prédio onde atualmente está instalada a Delegacia Regional de Polícia do Vale do Caí é alugado, e mesmo com o pagamento mensal sendo custeado pelo Município – valor anual estimado em quase R$ 100 mil -, há preocupação quanto ao futuro. “É um custo que, embora em Montenegro não seja da Polícia Civil, é da Prefeitura. Trocando a Administração, a gente não sabe se o próximo prefeito vai arcar com essa despesa”, explica Nadine.

A Polícia Civil gasta cerca de R$ 1 milhão mensais com aluguel de prédios em todo o Estado. Mudar essa situação é um dos objetivos de Nadine durante sua administração. A delegada prometeu trabalhar junto para que a PC de Montenegro alcance sua busca. “Ficou combinado que todos iremos trabalhar pela busca desse prédio próprio, e depois pela reforma, para que seja realmente referência para a comunidade”, acrescenta a delegada.

A busca pelo local mais adequado já começou. Uma das possibilidades apresentadas pelo delegado regional é a ideia de que o Estado possa ceder o prédio onde funcionava o IPE – na rua José Luis, no Centro – para uso da PC. A intenção é instalar nele uma Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), e, junto, a Delegacia Regional. O delegado Marcelo e representantes da Prefeitura irão elaborar uma proposta concreta para a instalação da Draco no município. A ideia apresentada também foi apoiada pelo prefeito em exercício, Cristiano Braatz, que compareceu a reunião no Palácio da Polícia, em Porto Alegre.

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