A Polícia Civil realizou, no mês de abril, mais de 680 prisões e 44 apreensões de adolescentes em 570 ações e operações no RS. Destacaram-se as ações e operações destinadas a combater os crimes de homicídios, tráfico de drogas, contra o patrimônio e administração pública, lavagem de dinheiro, sobretudo quando praticados por organizações criminosas. Os crimes contra as relações de consumo também foram fortemente combatidos. O Chefe de Polícia, delegado Emerson Wendt, destacou a consistência das prisões realizadas, voltadas a manter os investigados no sistema prisional.
Para combater a lavagem de dinheiro decorrente de jogos de azar foram realizadas duas operações: Operação Sicília II e Operação Deu Zebra. A Operação Cecília II, em Camaquã, desarticulou grupo criminoso que lavava o dinheiro em imóveis na região, além de praticar outros crimes como homicídios e ameaças. A ação resultou na prisão do líder da organização e sequestro de sete imóveis e dois veículos. O patrimônio sequestrado está avaliado em cerca de três milhões de reais.
A Operação Deu Zebra desarticulou organização criminosa que movimentou mais de meio bilhão de reais nos últimos quatro anos. Foram cumpridas 267 ordens judiciais em 14 municípios, sendo presas 24 pessoas, apreendidos aproximadamente R$ 200 mil, mais de U$ 20 mil, carros, motos e sequestrados 19 imóveis.
A Operação Fango, realizada em 1º de abril, na cidade de Veranópolis, teve como objetivo de reprimir a prática de crimes contra a administração pública e associação criminosa, no âmbito da Prefeitura Municipal de Veranópolis. Foram cumpridas treze ordens judiciais, sendo seis mandados de busca e apreensão e as demais de indisponibilidade de bens dos investigados, visando ao ressarcimento ao erário municipal. No final do mês, a Operação Misha foi deflagrada com o objetivo de desarticular associação criminosa que desviava recursos do Executivo Municipal de Nova Hartz, três pessoas foram presas. Foram apreendidos dois veículos, além de arma, dinheiro de procedência duvidosa e documentos. Também houve bloqueio de ativos e indisponibilidade de bens para futuro ressarcimento ao erário de Nova Hartz.
Mais de 200 pessoas foram presas pela prática de crimes contra o patrimônio, sendo que oito das prisões foram de suspeitos de praticarem latrocínio. Uma carga roubada em 1º de abril foi recuperada na mesma data e 5 pessoas foram presas por receptação. Ainda na primeira semana do mês, foi deflagrada a Operação AMV para combater os crimes de estelionato praticados por associação criminosa, que desviou mais de um milhão de reais de uma empresa administradora de condomínios. Em 11 de abril, a Operação Nômade prendeu 7 integrantes de associação criminosa, especializada na prática de crimes contra o patrimônio, que atuava no Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
O crime de homicídio foi combatido com aproximadamente 100 prisões. Na capital, pelo menos, oito pessoas foram presas por feminicídio, sendo que três delas pela morte de uma jovem encontrada morta com 18 facadas, no Parque Chico Mendes, no dia 27 de março deste ano, na Capital. Em Pelotas, na Operação Vingadores foram cinco presos suspeitos por 10 homicídios ocorridos nos últimos três anos na cidade.
Por tráfico de drogas foram presas mais de uma centena de pessoas, em diversas ações e operações realizadas em todo o Estado. Quantidade significativa de drogas foi apreendida. Em mais uma ação da Operação Nômade, que visa o combate ao tráfico de drogas no interior do Estado, foram presas duas pessoas suspeitas por tráfico de drogas, associação para o tráfico e posse ilegal de arma de fogo, em Tabaí. Na Operação Eclosão, em Santiago, foram presas cinco pessoas e outras cinco na Operação Manager em Tapera.
Ao longo do mês foram cerca de 30 toneladas de alimentos impróprios para o consumo e presas 10 pessoas responsáveis pela comercialização desses alimentos, que estavam sem indicação de procedência, indevidamente refrigerados ou com prazo de validade vencido.
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