IDOSA sumiu há quase nove anos no Santuário de Aparecida
Prestes a completar nove anos do desaparecimento, a família de Beatriz Joanna Von Hohendorff Winck repete incansavelmente a mesma pergunta: “Onde está Beatriz?”. A idosa de 85 anos foi vista pela última vez no dia 21 de outubro de 2012, no Santuário de Aparecida, no Estado de São Paulo. Desde então, familiares, amigos e, até mesmo pessoas que não conheciam Beatriz se mobilizam para tentar descobrir o paradeiro da senhora.
Beatriz morava em Portão. Em 2012, ela e o marido Delmar Winck viajaram de excursão até o Santuário. Depois de passar por Aparecida, o casal pretendia fazer outros passeios. Na programação estava prevista uma visita à cidade de Holambra – cidade paulista conhecida pela produção de flores. Contudo, os planos foram interrompidos de um instante para outro. O marido entrou em uma loja de velas e deixou Beatriz esperando na porta. Quando ele saiu do estabelecimento, a esposa não estava mais lá. As buscas começaram a ser feitas imediatamente, mas ninguém havia visto a idosa.
Dias depois do desaparecimento, a família conseguiu ter acesso às imagens gravadas pelas câmeras do local, mas nelas não constava nenhuma pista sobre o paradeiro da idosa. João Winck, filho do casal, foi para Aparecida na esperança de conseguir desvendar o mistério. Depois de semanas em SP, não houve nenhuma novidade. “Eu fiquei por dois meses em São Paulo procurando por ela, porém nenhuma pista proporcionou nosso reencontro”, diz o filho em um perfil criado no Facebook para tentar obter pistas sobre a mãe.
Segundo João, Beatriz apresentava perdas de memória, o que faz a família acreditar que ela possa ter entrado em algum ônibus para outra região do País. Porém, segundo investigação da Polícia, não há nenhum relato da ocorrência desse tipo de fato naquele período. Contudo, a esperança do filho segue viva. João espera que seu pai ainda tenha a oportunidade de rever a esposa antes da partida deste mundo. “Ela pode estar em algum asilo, hospital ou até mesmo em uma casa com um nome falso. A única certeza que eu tenho é que ela segue viva e eu sigo procurando por ela”, escreveu o filho.
A persistência de João fez com que tomasse uma medida desesperada. Ele chegou a procurar traficantes da região onde a mãe desapareceu, na fé de que conseguiria obter alguma informação relevante, mas, isso não se concretizou. João passou por dois reconhecimentos de ossada, mas não eram de sua mãe.
Redes sociais recebem informações
Na era da comunicação digital, a família tem a esperança de receber uma informação conclusiva sobre dona Beatriz. No site www.ondeestadonabeatriz.com.br é possível acompanhar os desdobramentos do caso, embora, até o momento, não haja informações precisas. WhastsApp, Facebook e Instagram também são usados como ferramentas na busca pela idosa.
No site e Facebook chegam muitas mensagens com fotografias de mulheres semelhantes a Beatriz. Também foi criada a hashtag #OndeEstaDonaBeatriz para engajar a população na busca.