Professor de educação física projeta desempenho brasileiro em Paris
Os Jogos Olímpicos de Paris 2024 começam oficialmente nesta sexta-feira, 26, às 14h30 (horário de Brasília), quando será realizada a cerimônia de abertura do evento. A delegação brasileira inicia mais uma edição das Olimpíadas com a expectativa de quebrar, pela terceira vez consecutiva, o recorde de medalhas do país. O maior número de medalhas conquistadas pelo Brasil foi 21, na edição passada, de Tóquio.
Para superar essa marca, o país conta com grandes atletas em várias modalidades. No skate, Rayssa Leal vai em busca do ouro que ficou no “quase” em 2021. No surfe, Gabriel Medina também quer a medalha dourada. Na ginástica, Rebeca Andrade pode conquistar até seis medalhas em Paris. A lutadora Beatriz Ferreira é a grande favorita ao ouro no boxe, assim como Isaquias Queiroz na canoagem.
O Brasil também tem boas chances de medalha em outras modalidades, como vôlei de praia, atletismo, judô, tiro com arco, vela, maratona aquática e vôlei de quadra. Professor de educação física, o montenegrino Diego dos Santos acredita que a delegação brasileira vai quebrar o recorde de medalhas em Paris. “Como bom brasileiro e torcedor, a expectativa é que a cada edição, a gente melhore nosso rendimento e traga mais medalhas”, declara.
“A cada ano, o valor investido no esporte tem aumentado. O principal incentivo é o Bolsa Atleta, mas existe outros programas do governo federal para o esporte de alto rendimento. Porém, na minha opinião, temos muito a evoluir e melhorar, como estrutura para treinamentos e capacitação de profissionais para trabalhar com os atletas. Nisso, estamos muito atrasados. O Brasil tem que investir mais na base, algo que comece nas escolas, é um processo de longo prazo”, pontua.
Entusiasta e professor de tênis, Diego também confia em bons desempenhos dos tenistas brasileiros em Paris. “A Bia Haddad é uma das principais atletas do Brasil na atualidade. Hoje, ela é uma top 20 do ranking e vem disputando os principais torneios do mundo. Será sua estreia nos Jogos Olímpicos, é uma grande aposta. Ainda temos a dupla feminina formada por Laura Pigossi e Luisa Stefani, que foram bronze em Tóquio”, ressalta.
“No tênis de mesa, Hugo Calderano é o principal nome da modalidade no país, um jogador de altíssimo nível. No entanto, uma competição como a Olimpíada é sempre complicada”, finaliza Diego.