Obra no deslizamento deve ser concluída nesta terça

EGR colocará pedras e canaleta no local. Mas população está preocupada com árvore que está em risco de queda

A terceirizada da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) iniciou nesta segunda-feira, dia 3, a restauração do barranco, junto a cabeceira da “ponte seca”, na RSC-287. A previsão é que os trabalhos sejam concluídos ao meio-dia de hoje, contando com a melhora do tempo. Parte do barranco deslizou na noite de sábado, dia 1ª, e ainda obstruíu a rua lateral (sentido Montenegro/Capela) de acesso ao bairro Centenário.

O engenheiro da autarquia Luis Dutra informou que primeiro será retirada a terra desabada, assim como parte do barranco fragilizado, perto da pista no quilômetro um. Em seguida, seria preenchido com pedras. O último passo será a construção de uma “canaleta” para escoar a água acumulada sobre o assalto, que escorre da ponte e desce entre a vegetação.

Há cerca de dois meses já havia ocorrido um deslizamento de menor proporção, imediatamente ao lado. A única intervenção da EGR foi jogar a terra de volta sobre a parte afetada. E assim deve continuar, pois não há plano de mexer agora neste ponto. “Hoje vamos dar prioridade para ali (novo desabamento). Mas vamos ter que mexer também neste”, confirmou o engenheiro, sem colocar prazo.

Com razão, a situação preocupa quem mora em frente ao local colapsado. A comerciante Maria Luisa Machado, 27 anos, olha apreensiva, acreditando que mais barranco pode descer. Mas neste caso, aconteceria apenas a obstrução na entrada do minimercado da família. A perturbação maior é com o grande Abacateiro no pé do barranco, ao lado do viaduto.

Agora o medo é com queda de árvore
Maria acredita que um novo deslizamento pode derrubar a árvore sobre a rede elétrica, a casa da esquina e transeuntes. Ela reclama da solução paliativa dada ao primeiro deslizamento; da mesma forma com a atenção recebida pela comunidade no sábado. A comerciante revelou que por volta do meio-dia a primeira movimentação de terra foi percebida, e ela mesma ligou para os Bombeiros e para a Defesa Civil.

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“Mas ninguém veio aqui”, desabafa. O coordenador da Defesa Civil, Elton José Santos da Silva, informou que soube da situação por volta das 15 horas do dia 31, e tomou a providência de informar a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), Brigada Militar (BM) e ERG; que poderiam isolar as vias. Maria ainda lembra que o colapso do barranco começou há uns seis anos, quando a Prefeitura patrolou a base do barranco.

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