Instituído em 1962, o 13º salário representa para o empregado brasileiro um alívio no orçamento doméstico ao final de cada ano. Por lei, o benefício deve ser pago em duas parcelas – sendo que a primeira delas deve ser quitada até o dia 30 deste mês. A segunda deve ser paga até dia 20 de dezembro.
E a entrada desse dinheiro extra numa época marcada pelo consumismo do Natal e das festas de fim de ano exige atenção e cuidado. Assim, realizar um planejamento para esse recebimento é fundamental para começar o ano com as finanças em dia.
Para se planejar, primeiro, é preciso entender como se dá o cálculo do 13º salário. O valor do benefício é calculado através da divisão da remuneração integral por 12 e a multiplicação do resultado pelo número de meses trabalhadores. Por exemplo, se o trabalhador tem um salário de R$ 2.500,00, ele deve dividir esse valor por 12 e, então, multiplicar o resultado desse cálculo pelo número de meses trabalhados.
No exemplo dado, se o empregado trabalhou 10 meses, o valor do 13º seria de R$ 2.083,33. Metade desse valor, ou seja, 1.041,66, deve ser pago até o final do mês de novembro. Vale lembrar que parcelas de natureza salarial, como horas extras, adicionais (noturno, de insalubridade e de periculosidade) e comissões também entram nesse cálculo.
Sabendo quanto irei receber. O que fazer com esse dinheiro?
1. Colocar suas contas em dia
Se a preocupação é manter uma situação financeira equilibrada, o primeiro passo para alcançar esse objetivo é ficar livre das dívidas. Usar o 13° salário para quitar contas que estão atrasadas é sempre uma boa opção. Outro elemento a se levar em consideração são as contas que chegam em janeiro, como IPTU e IPVA.
2. Poupança não é uma boa ideia
Os principais motivos que levam as pessoas a investirem na Poupança são a segurança e a facilidade para abrir uma conta em um banco. O retorno de um investimento realizado na Poupança é de cerca de 4,5% ao ano, esse valor está muito abaixo de outros investimentos, seja na renda fixa ou na renda variável. A caderneta possui um rendimento inferior ao da inflação, isso significa que ao deixar o seu dinheiro ali por um tempo, no momento de retirar você terá perdido poder de compra, pois ele não acompanhou o mesmo ritmo dos preços do mercado.
3. Investir em opções rentáveis
Entendendo a Poupança como uma forma de poupar dinheiro e não investimento é preciso ir atrás de outras opções. Se você deseja ver seu dinheiro rendendo, é preciso pensar em opções mais vantajosas, ou seja, que apresentam melhores rendimentos que a Poupança. Algumas oportunidades nesse sentido são investir no Tesouro Direto, investir no Certificado de Depósito Bancário ou comprar ações na Bolsa de Valores ou aplicar no Day Trade.
Saiba mais
Tesouro Direto: espécie de empréstimo para o Governo Federal. Faz parte dos investimentos de Renda Fixa, isso quer dizer que ao aplicar seu dinheiro nessa opção, você consegue saber antecipadamente quanto vai receber de volta quando acabar o investimento.
Certificado de Depósito Bancário: funciona de uma forma parecida ao Tesouro Direto, entretanto os responsáveis por estes títulos de renda fixa são instituições bancárias.
Bolsa de Valores: investir em ações na Bolsa de Valores, ultimamente, se tornou uma opção interessante para quem deseja alcançar melhores rendimentos. Acompanhando o movimento do mercado, é possível comprar ou vender ações de empresas presentes na Bolsa de Valores e colher o fruto dessas transações. E nem só de ações vive a Renda Variável, na Bolsa você também pode investir em outros ativos como Fundos Imobiliários (FIIs), Opções, ETFs e muito mais.
Day Trade: é uma operação de curtíssimo prazo na Bolsa de Valores. Acontece quando você compra e vende um ativo no mesmo dia.
Oferecimento: