31 RESIDÊNCIAS devem ser construídas em áreas públicas nos bairros Aero Clube e Estação
O projeto habitacional encontra-se sob análise na secretaria municipal de Obras Públicas (SMOP) de Montenegro. Ao todo, está prevista a construção de 31 residências em dois condomínios horizontais, nos bairros Aeroclube e Estação. As novas moradias irão reduzir em 1,5% a demanda das cerca de 3 mil famílias carentes que buscam pela sonhada casa própria no Município.
O projeto tem como objetivo construir moradias em áreas públicas municipais localizadas na rua Benjamin Alves Barreto (onde há um campo de futebol) e na Rua das Bromélias. No primeiro endereço devem ser erguidas 23 residências e no segundo, oito.
As unidades habitacionais serão do tipo casas. Cada moradia terá 56 m², compostas por 3 quartos, 1 banheiro, 1 sala e 1 cozinha.
O projeto tramita na SMOP há cerca de um mês. A estimativa é que, nos próximos dias, ele tenha suas etapas concluídas junto à repartição. Após, será iniciada a fase licitatória para contratação dos responsáveis pela execução da obra. Segundo informações da secretaria, a elaboração do projeto arquitetônico e estudo técnico preliminar já foram concluídos e agora estão sob análise do setor de engenharia. O processo de análise consiste em uma revisão e, quando necessário, complementação realizada pelo profissional de engenharia.
Conforme a secretária municipal de Habitação, Desenvolvimento Social e Cidadania (SMHAD), Josi Paz, para viabilizar o projeto, estima-se um investimento em torno de 3 milhões de reais, a serem provenientes de recursos públicos municipais livres. “Pode se considerar pequena a redução de 1,5% no déficit, no entanto, observando às limitações orçamentárias do erário municipal e a diminuição de programa habitacionais populares federais nos últimos anos, há de se considerar como relevante a proatividade municipal em custear o presente programa que, compromete significativamente, as receitas municipais”, avalia a gestora.
As famílias que concorrem às residências são cadastradas no sistema da SMHAD. São pessoas que atualmente residem em moradias precárias, áreas de risco ou comprometem uma parte significativa da renda com aluguel. Para se inscrever e concorrer a uma moradia é preciso atender aos critérios federais, como ter renda familiar per capita de até R$ 218,00 e estar cadastrada no Cadúnico.
Conforme Josi, famílias compostas por mães solteiras, idosos, deficientes e ocupantes de áreas de risco terão prioridade na contemplação do projeto habitacional. “Há Muitos anos não se tem empreendimento habitacional no Município. É uma área muito sensível. Queremos que as pessoas tenham um lar para morar”, pontua Josi.