Tomou posse na noite desta quinta-feira, 10, a nova diretoria da Associação Comercial e Industrial de Montenegro e Pareci Novo (ACI), para o biênio 2022/2023. A nova diretoria tem como presidente o empresário João Batista Dias, da Montepel. Jorge Ferla, da empresa Fachin e Ferla Contadores, será o novo vice-presidente de Administração e Finanças. Já Fabrício Coitinho, da Didata, assume como vice-presidente de Indústria, Comércio e Prestação de Serviços. A entidade terá ainda Lucas Gabriel Lopes, da TechNow, como vice-presidente de Assuntos Sociais, Educação e Saúde.
O novo presidente da ACI destacou que a posse representa uma renovação na diretoria. “A gente chega com algumas ideias novas. Nós queremos ter uma agenda política mais participativa, no sentido de trabalhar pelo desenvolvimento do município. Então, a ideia é desenvolver formas, junto ao governo municipal e o governo do Estado, que facilitem o empreendedorismo”, diz João Batista.
Entre as perspectivas da nova diretoria da ACI está a discussão para a transformação do aeródromo municipal em aeroporto. “A gente já vem discutindo junto com a Prefeitura a ideia de transformar o aeródromo em um aeroporto, buscando trazer pra cá oficinas e empresas que trabalham com aeronaves e empresas de combustível”, afirma João Batista.
Outra discussão que deve ser pauta da nova diretoria é o Polo da Química. João Batista afirma que durante anos o distrito industrial, que hoje gera grande parte da arrecadação do município, ficou esquecido pelo poder público. “A gente precisa criar as condições pra divulgar Montenegro e atrair empresar para o que é hoje um dos melhores distritos industriais do Estado. É um distrito que está pronto e tem uma estrutura logística fantástica. Então nós temos uma oportunidade grande de desenvolver Montenegro a partir daquela região e não podemos deixar aquilo como ficou nos últimos 30 anos, quase que adormecido”, destaca o novo presidente da ACI.
Sobre o principal evento promovido pela entidade, a ExpoACI, João Batista aponta que já foram definidas algumas novidade para esse ano. A feira deve ser maior, com mais atrações e com uma grande interação com o público e com as empresas. O evento está previsto para acontecer em outubro, em local ainda não definido. “Esse ano a agente tem o problema da seca e a questão da eleição, que vai afetar os negócios em função da polarização que a gente vive. Temos agora um novo problema, que é a guerra na Ucrânia, que já está nos afetando. Então são situações que vamos ter que trabalhar junto com os nossos associados para amenizar, de alguma forma, os problemas que vamos enfrentar”, aponta João Batista.