Não importa se o assinante mora na área central da cidade ou em algum rincão do interior, o Jornal Ibiá chegará até ele. É o que acontece em Montenegro, Brochier, Maratá, São José do Sul e Pareci Novo. Exemplo disso ocorre em Maratá.
Morando no Centro da cidade, Lori Metz Lerner e o marido, José Pedro Lerner, são assinantes desde 2003. De lá pra cá são inúmeras edições recebidas. “A gente fica sabendo das coisas”, diz Lori sobre a importância de ter um jornal local. Como muitos leitores, ela revela que tem o hábito de folhear as edições parando para ler naquelas matérias que lhe chamam à atenção.
Também de Vila Nova, no interior de Maratá, Remi Antônio Gareis de Mello e Greise Ribeiro da Cunha assinaram o Ibiá em 2004 – decisão da qual não se arrependem. Nesses quase 20 anos de companhia diária, o periódico passou a fazer parte do dia a dia do casal. “Geralmente de manhã eu levanto, tomo o meu café e leio o jornal antes de sair pro serviço”, conta Remi.
Depois, a edição também passa pelas mãos de Greise. Leitora assídua, ela gosta das crônicas publicadas e tem apreço pelas matérias que abordam temas educacionais. Além disso, com duas filhas adolescentes, o casal usa notícias de impacto para alertar elas sobre alguns perigos que a vida oferece. “A gente fica informado sobre as coisas que estão acontecendo”, resume ao falar da importância do jornal local.
Hábito que ajuda a se conectar com o mundo
O cadastro da assinatura de Cleto Bihre e sua esposa, Miriam Grazziotin Bihre, data de 1999, quando eles administravam uma relojoaria no Centro de Montenegro. No entanto, o casal se mudou para Pareci Novo em 2009 – e o Jornal Ibiá foi junto com eles, ficando dia a dia ao seu lado.
Isso porque a leitura do jornal era um hábito de Cleto e Miriam. “Eu sempre gostei (de ler jornal). Quando não tinha assinatura, comprava”, relata Miriam. Hoje, nos dias em que a versão impressa do Ibiá chega à residência dos assinantes, pegar o jornal na frente de casa é uma das primeiras coisas que ela faz no dia.
Cleto também mantém o hábito de ler jornal há décadas. “A gente fica mais atualizado com alguns assuntos, tanto na área política quanto em outros acontecimentos. A gente não fica tão isolado”, avalia o aposentado. Com uma predileção para tópicos políticos, Cleto diz que a leitura do Jornal o ajuda a formar opinião sobre diferentes tópicos.
Em São José do Sul, a leitura do Ibiá também é um hábito que ajuda a família de Ana Helena Kniest a se conectar com o mundo. E esse hábito vem junto com rituais. “Meu marido, de manhã, a primeira coisa que ele faz: vai lá fora, junta o jornal, faz um chimarrão e lê. Depois do meio-dia eu que vou sentar e ler o jornal”, conta a assinante, que mora na localidade de São José do Maratá e assina o Ibiá desde 2000.
Ana admite que é estranho não receber mais o Ibiá diariamente, mas mesmo assim ele segue sendo importante na sua missão de informar. Ela cita como exemplo a matéria da edição de 3 de fevereiro sobre o início das aulas na rede municipal de ensino das cidades da região. “Nós não íamos ficar sabendo, mas agora já está tudo no jornal”, aponta.
Seguindo a perspectiva de que uma edição impressa é lida por até cinco pessoas, a edição recebida por Ana Helena passa também pelas mãos de seus filhos. “Os guris, quando vêm aqui para casa, primeira coisa que eles fazem quando chegam aqui é pegar o jornal na mesa”, conta. “Toda a família gosta”, garante.