No último lance, Fera arranca empate com o São José

Gauchão de Base. Time montenegrino sai na frente, sofre a virada com um a mais, mas busca igualdade no final

Quem esteve no campo do Riograndense na tarde desta quinta-feira presenciou uma partida eletrizante, com todos os ingredientes de um grande jogo. No fechamento da primeira fase do Campeonato Gaúcho de Base, a sub-12 do Fera encarou o tradicional São José, de Porto Alegre, de igual para igual, sem se intimidar, e conquistou um ponto no último minuto de jogo.

Técnico Tiago Maratá elogiou a dedicação dos seus atletas

Sem a dupla de zaga titular, o técnico Tiago Schlingvein, o Maratá, teve que improvisar o lateral-esquerdo Henrique Ost ao lado de Carlos Eduardo Goelzer na defesa, para frear o poderoso ataque do adversário. Nos primeiros minutos de jogo, a bola ficou bastante presa no meio-campo, com poucos lances de perigo para os dois lados. A primeira finalização foi do Zequinha, de longa distância, aos seis minutos. O goleiro Bernardo Ramos defendeu em dois tempos.

Aos 16, o São José chegou com perigo. Em mais uma finalização de fora da área, a bola encobriu Bernardo, bateu no travessão, tocou sobre a linha e não entrou. A primeira chegada do Fera foi com o atacante Pedro Henrique, aos 20 minutos. Ele recebeu na entrada da área, deu um chapéu no zagueiro e arriscou, mas a finalização saiu fraca, pela linha de fundo.

Confronto entre montenegrinos e porto-alegrenses foi bastante disputado no meio-campo

O Zequinha pediu pênalti aos 25 minutos, quando o atacante Dhyogo foi ao fundo e cruzou. A bola tocou no braço esquerdo do zagueiro Carlos, mas a arbitragem marcou tiro de meta devido à bola ter ultrapassado a linha de fundo quando Dhyogo fez o cruzamento. Três minutos mais tarde, o meia Leonardo Koch, o Léo, aproveitou descuido da defesa visitante em cruzamento para a área, dominou livre e soltou a bomba para superar o goleiro e abrir o placar para o Fera.

Com a vantagem montenegrina por 1 a 0 no intervalo, os dois treinadores fizeram mudanças para a etapa final. O início do segundo tempo, porém, foi semelhante ao começo do primeiro, com as duas equipes se estudando e criando pouco. A partida esquentou aos nove minutos, quando João Pedro Miranda, do São José, reclamou de uma marcação da arbitragem, xingou o árbitro e recebeu cartão vermelho direto, deixando o Zequinha com um a menos em campo.

Miguel Marolli entrou no intervalo e foi um dos personagens da partida

No entanto, a vantagem numérica não foi bem aproveitada pelo Fera. Dois minutos após a expulsão, o centroavante Miguel Marolli, que entrou no intervalo, puxou contra-ataque no campo de defesa e deu bom passe para Luan Antônio, que driblou a marcação do Fera e deslocou o goleiro Bernardo para empatar o jogo.

Os montenegrinos quase ficaram à frente do marcador novamente aos 14 minutos. O São José errou na saída de bola e João Gabriel ficou com a bola. Sem marcação, o atacante avançou e chutou na saída do goleiro, mas mandou a bola por cima, perdendo grande oportunidade. Depois disso, o São José assustou duas vezes, primeiro aos 17, em chute de fora da área, que passou sobre o gol de Bernardo. Cinco minutos mais tarde, Marolli recebeu na área e bateu de canhota, mas a bola foi para fora.

Wendel Ramos empatou para o Fera no último lance da partida

Em nova escapada aos 25 minutos, o centroavante Marolli foi lançado nas costas da defesa e teve tempo de escolher o canto para virar o jogo para o São José. Valente, a garotada do Fera insistiu até o apito final e foi recompensada no último lance da partida. Aos 33, o atacante Lucas Müller cobrou falta no campo de defesa em direção à área, a defesa do Zequinha não cortou e o meia Wendel Ramos aproveitou bate-rebate para bater no canto esquerdo e empatar a partida.

Após o jogo, o técnico Tiago Maratá elogiou o empenho dos seus atletas na partida e comemorou o ponto conquistado, mesmo com um jogador a mais. “Jogo difícil, importante. O São José é um time que, com certeza, ficará entre os quatro melhores do campeonato. Fizemos uma partida equilibrada, mesmo com vários desfalques. No segundo tempo eles foram superiores porque nosso time cansou. No finalzinho, fomos recompensados pela entrega e dedicação durante todo o jogo”, analisou.

 

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