Não há relação entre plásticos aquecidos e o câncer de mama

Não é de hoje que chega o Outubro Rosa, com as discussões sobre o câncer de mama, e começa a circular pelas redes sociais um alerta sobre a relação da doença com o consumo de água ou de alimento aquecido em recipiente de plástico. O texto aponta que, ao aquecer o material, seja no micro-ondas ou esquecendo ele no sol, por exemplo, é liberada uma substância tóxica que produz o câncer. Não há, no entanto, nenhuma comprovação científica deste fenômeno.

É o que afirma o ginecologista, obstetra e mastologista Túlio Farret. “A rigor, não existe nenhum estudo científico que comprove essa relação”, aponta. O doutor indica um artigo publicado pelo Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC) que explicou a questão. Este material aponta que existem, sim, estudos demonstrando que os plásticos possuem uma substância, o Bisfenol-A , que atua como hormônio feminino e pode passar para o alimento ali acondicionado. Não há, no entanto, uma relação entre este hormônio e a existência do câncer. Existem pesquisas sobre isso sendo realizadas há quase dez anos.

Vale ressaltar que algumas ações podem ser realizadas na tentativa de evitar a doença. É o que o portal indica como os cinco As, que representam a prevenção primária do câncer de mama e dos demais tipos. São eles “Alimentação saudável; Atividades físicas e de lazer; Atenção ao corpo, por meio do auto-exame; Abandono de vícios, como álcool e fumo; e Acompanhamento médico anual”. Quanto aos plásticos, a preocupação é infundada.

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