Separamos algumas dicas preciosas para a hora das compras deste dia 12
No próximo sábado, dia 12, é comemorado o Dia das Crianças. A data foi oficializada no País em 1924, em uma proposta do deputado Galdino do Valle Filho, sancionada pelo então presidente Arthur Bernardes. Só que, por muitos anos após sua criação, ela meio que passou despercebida no calendário dos brasileiros. E conta a história que foi uma iniciativa das empresas “Estrela” e “Johnson & Johnson”, que fez a celebração se popularizar.
Nenhuma surpresa aqui. O comércio impulsionou o Dia das Crianças em uma ação de promoções especiais, em meados dos anos 60, que aproveitou a data. Deu muito certo. Outras marcas resolveram copiar a ideia das pioneiras e, desde então, o dia 12 de outubro acabou atrelado ao ritual de lembrar a passagem da data através de presentes. E estão aí as vitrines no Centro de Montenegro para não deixarem ninguém esquecer que a comemoração se aproxima.
Com os lojistas na expectativa pelo aquecimento nas vendas, há promoções e uma variedade de produtos para todos os gostos e bolsos. Mas, como em tudo, é preciso atenção do consumidor para não entrar em frias e nem fazer compras por impulso nesta época. O Seu Bolso desta semana traz algumas dicas para um “Feliz Dia das Crianças”. Não feliz só aos pequenos, mas também feliz para o seu orçamento.
Limite um valor de presente
Antes de decidir o que comprar, estude o seu orçamento e defina o melhor valor que você poderá usar na compra para a criança. Limite um teto e o divida pelo número de presenteados. Isso vai te ajudar na hora da pesquisa e na escolha entre um presente e outro. É simples, mas é muito útil para evitar a compra por impulso.
Evite levar a criança nas lojas
É consenso entre especialistas que o mais indicado é não levar a criança na hora de fazer a compra. Primeiro porque, mesmo se você já tenha decidido pelo presente certo (para ela e o seu bolso), ela pode ver algo mais atrativo nas prateleiras que já não caiba nos planos. E também porquê, com os pequenos por perto, é mais difícil não ceder à emoção e acabar comprando algo muito caro, contraindo dívidas. Esteja focado e não ceda às “manhas”!
Converse com a criança
Em tempos em que o marketing em cima das crianças é cada vez mais forte, muitos pequenos chegam perto do dia 12 com uma ideia bem clara do presente desejado. Mas nem sempre essa “ideia” cabe no orçamento da família. Aí está uma bela oportunidade para introduzir a educação financeira junto aos jovens. Converse com sinceridade com a criança sobre as condições de compra, a importância de poupar e até sobre a oportunidade de ela contribuir no orçamento doméstico, ajudando a realizar os sonhos da família. É uma ação importante até para evitar frustrações na hora de receber o presente.
Pesquise, pesquise e pesquise
Não saia comprando o primeiro brinquedo que você ver. Faça o dever de casa e pesquisa as lojas com os melhores preços e condições de pagamento. Acompanhe as promoções e não hesite em pedir descontos. Caso não role o presente que seu pequeno quer mais do que tudo neste mundo, considere esperar mais um tempo. Passado o Dia das Crianças, são comuns as liquidações de brinquedos. Além disso, novembro logo está aí e, com ele, a tão esperada Black Friday. Então, fique atento!
Não contraia longas dívidas
Parcelamentos no cartão de crédito ou crediário são uma mão na roda na hora de fazer as compras. Mas é preciso cuidado para não meter os pés pelas mãos. Se eles forem a única opção, certifique-se de que o seu orçamento mensal, com todas as suas outras despesas, pode segurar mais essas parcelas. Priorize os pagamentos à vista e as opções de desconto que a modalidade oferece. E claro, as lojas querem vender, então pechinche.
Opte por outro tipo de diversão
Nem sempre precisa ser um presente. O que importa para a criança é que ela se sinta especial e, por vezes, usando a criatividade, você pode agradar seu presenteado sem gastar quase nada. Que tal um passeio reunindo os amigos, um piquenique num lugar bem diferente ou uma ida ao cinema? Experiências como essas também são um baita presente e, por vezes, ficam guardadas no coração da criança bem mais do que um objeto. Dinheiro não compra tudo.