Na Austrália, triatleta brochiense volta a competir após dois anos

Ironman. Tiago Jantsch disputará prova desafiadora em Sydney, neste domingo

Tiago Jantsch trabalha de forma parcial,
apenas um turno do dia, como barista na Austrália

Principal destaque do triathlon do Vale do Caí, o brochiense Tiago Jantsch não disputa uma prova oficial desde maio de 2017, em Lisboa, Portugal. De lá para cá, mudou-se para a Sydney, na Austrália, onde trabalha atualmente de forma parcial como barista e realiza projetos “home office” de estatístico. Além disso, estuda Tecnologia da Informação. Neste domingo, volta a competir após dois anos e meio, no desafiador Ironman de Triathlon.
Aos 31 anos, Jantsch trata a prova deste final de semana como um recomeço no esporte. O objetivo do atleta de Brochier é completar o percurso do Iron e aumentar a frequência dos treinamentos em 2020 para tentar uma vaga no Mundial de Triathlon. O desafio deste domingo corresponde a 1,9 km de natação, 90 km de ciclismo e 21 km de corrida.

O triatleta reside em Sydney há um ano e meio, e já está completamente adaptado à cultura e ao clima australiano. Apesar da rotina de trabalhos e estudos, Tiago tem feito o possível para chegar bem preparado ao Ironman. “Atualmente, estou treinando somente duas horas por dia. Venho evoluindo de forma constante, pois retornar aos treinos após uma parada tão longa requer muitos cuidados e reeducação alimentar, para poder voltar a ser competitivo”, salienta.

O surfe é um dos hobbies preferidos do atleta
de 31 anos que há 1 ano e meio vive em Sydney

Para evitar lesões, o atleta de 31 anos tem realizado treinamentos moderados, intercalando as modalidades que envolvem o triathlon. “Estou treinando uma modalidade por dia. Além disso, vou à academia dia sim, dia não, para fazer reforço muscular. Estou realizando as atividades com uma intensidade moderada, com alguns picos de velocidade. Na prova de domingo, o foco é completar, pois a distância é muito desafiadora”, ressalta.

A preparação de Tiago para o Ironman da Austrália começou há quatro meses. Prestes a voltar a competir após um longo período afastado das pistas e das piscinas, o triatleta se vê em 70% de condições físicas e técnicas.

“Para esse tipo de prova, quatro meses de treino é pouquíssimo tempo. O Iron demanda um treinamento de base e intensidade. Vou fazer esse percurso para ter uma base. Em 2020, vou aumentar a intensidade novamente para somar pontos e tentar uma vaga para o Mundial”, completa.

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