Estudantes de flauta doce e piano tiveram encontro promovido pela Fundarte
Acordes, partituras, dó, ré, mi, fá… O último sábado foi de musicalidade e talento com o 9° Encontro de Estudantes de Flauta Doce e 6° Encontro de Estudantes de Piano de Montenegro, na Fundarte. Já da rua dava para ouvir as notas harmoniosas que vinham das flautas e do piano, manuseados por quem faz da música sua arte. Os eventos, que ocorrem anualmente, têm o objetivo de integrar estudantes para aprimorarem suas habilidades musicais, com as oficinas e atividades intensivas, além de produzirem música em grupo.
Olhos atentos às instruções e regência dos professores. Ouvidos aguçados para corrigir os erros de tempos entre uma nota e outra. Nas mãos, a destreza e atenção para manusear o instrumento musical. Das 8h às 16h, os alunos das turmas puderam ensaiar para, às 16h30min, se apresentarem no Teatro Therezinha Petry Cardona. A música escolhida para o espetáculo foi ‘Vamos Fugir’, de Gilberto Gil.
A professora de piano da Fundarte, Celiza de Oliveira Metz, afirma que a confraternização é importante para que estudantes de vários lugares possam fazer música conjuntamente. “Além de um observar o trabalho que o outro vem desenvolvendo. Ao total, são 25 estudantes de piano que estão participando do encontro hoje, alguns da Fundarte e Canoas, outros do Espaço Musical”, destaca.
Ela ainda explica que todos eles receberam a partitura antecipadamente para poderem estudar a canção em suas escolas. “Esse encontro é de suprema importância. A música pode mudar o mundo e transformar as pessoas. Para mim, ela é tudo. Minha vida não teria sentido algum sem a música, não me vejo fazendo outra coisa”, conclui.
Greizi Kirst, 29 anos, atua ministrando as oficinas no encontro de Flauta Doce há quatro anos. Desde os 12 anos na música, ela acredita ser importante oportunizar a crianças e professores um momento de troca de experiências, música e conhecimento. Sendo umas dessas agraciadas, a aluna de Porto Alegre, Marina da Silva Cunha, 11 anos. Moradora do Morro da Cruz, na capital gaúcha, ela diz que ingressou na flauta doce em 2014, aos oito anos. “Eu tenho as aulas na escola, e eventualmente conhecemos outras cidades. Eu gostei realmente dessa oportunidade, pois reúne todos para tocar flauta, além de que eu gosto muito dessa música, pois me traz inspiração. Não fui eu quem escolheu a flauta, mas ela quem me escolheu”, conclui.