A 16ª edição do evento em Montenegro teve encerramento no sábado, 20, com bom prestígio do público
Sábado de sol, temperatura amena e de encerramento da 16ª Feira do Livro de Montenegro. Com movimento intenso registrado, o dia foi um dos mais produtivos dos três de evento.
De acordo com a diretora da Biblioteca Pública Municipal, Ana Valdeti Martins, os planejamentos para a realização da Feira começaram ainda em janeiro deste ano. “E a comunidade respondeu de forma muito positiva à realização. Eu avalio como resposta do público a presença. E tivemos muitas pessoas circulando por aqui. E nesse sábado, sem dúvida, o movimento foi ainda mais intenso”, pontua.
Dos 8 aos 80, Ana destaca que o público a prestigiar a 16ª edição foi o mais variado possível. Com programação especial para as escolas, o espaço abrigou não só a comunidade em geral, mas alunos e professores, em um ambiente de cultura, conhecimento, lazer e arte. Oficinas de contos, espetáculo teatral e musical completaram as atividades do último dia.
“Contando, ainda, com a participação de nove livreiros. E todo o sucesso trouxe a certeza, satisfatória, de que vale muito a pena promover a Feira”, termina.
Com olhar atento às sinopses dos livros, inclusive segurando alguns em mãos, Vanisse Alessandra de Oliveira compareceu pela segunda vez à Feira, no sábado. Gostando de diferentes gêneros literários, conta que levou para casa uma obra e estava em dúvida sobre adquirir mais algumas. “Ainda assim, leio menos do que deveria. E acho importante a promoção do evento. Isso aproxima a literatura das pessoas; deixa mais à disposição. E achei ótima a iniciativa de retornar à Praça Rui Barbosa, principalmente por ser localizada na rua principal da cidade”, termina.
Promoção atraiu público leitor
Mateus Strack Melero, da livraria montenegrina Intelectual, defende que a Feira proporciona mais cultura à comunidade. “Além de abrir espaço para a livraria que é de Montenegro, e que muitas pessoas não têm conhecimento de sua existência. Também por isso, a Feira do Livro cumpre o papel de divulgá-la. A oportunidade se estende a livrarias de municípios vizinhos”, salienta.
No estande da Intelectual, Mateus chama a atenção que as vendas maiores foram de livros promocionais e usados. “E achei muito importante a participação das escolas. A presença das instituições desenvolve a vontade de ler das crianças, o que é muito importante. Eles serão nossos futuros comandantes”, conclui.
Trabalhando na Recanto das Letras, de Taquari, a funcionária Marisa da Rosa acompanhou os três dias de Feira na cidade. O sábado, segundo ela, foi o que mais “ferveu”.
“Acho que foi um momento em que famílias vieram. Durante a semana as crianças frequentaram a Praça com as escolas; hoje (sábado) tiveram a companhia dos pais”, explica.
Entre os gêneros mais comercializados durante o evento, de acordo com Marisa, estão as obras infantis. “O Show da criançada, do Luccas Neto, foi o de maior procura. Para adultos, os títulos em promoção, por R$ 15,00, saíram mais”, ressalta.