O ginásio da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Pedro Cristiano Höher, em Esperança, recebe desde a noite de quinta-feira, dia 11, a 2ª Schulmesse – Mostra Científica e Pedagógica de Maratá. O evento, que reúne projetos de alunos da rede municipal de ensino e da rede estadual desde a Educação Infantil até o Ensino Médio, encerrará na manhã de sábado, dia 13, com a premiação dos melhores projetos em diferentes categorias.
Até lá, a comunidade pode visitar a mostra. Até as 17h30min desta sexta-feira estão sendo apresentados e avaliados projetos das turmas de pré-escola da Educação Infantil e do Ensino Fundamental. Os trabalhos dos demais níveis da Educação Infantil serão expostos das 13h às 17h na Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) Descobrindo a Vida, no Centro.
Na noite desta sexta-feira, das 19h às 21h30min, ocorre visitação e avaliação dos projetos das turmas do Ensino Médio. No sábado, dia 13, a visitação à mostra inicia às 8h e segue até as 9h30min, quando terá início da cerimônia de premiação.
Em sua segunda edição, a Schulmesse reúne projetos que abordam diferentes temas que vão desde agricultura e alimentos até causas sociais e tecnologias. As alunas Dandara Schossler, Francini Schmitz e Ketlyn Yasmin da Silva, do 7º Ano da EMEF Pedro Cristiano Höher, por exemplo, apresentaram o resultado da sua pesquisa “Evolução de Maratá”, que buscou fazer um paralelo entre o passado e o presente da cidade.
“Escolhemos (o tema) porque queríamos saber mais e queríamos mostrar a evolução”, contou o trio. Segundo as estudantes, a pesquisa proporcionou que diversas novas informações sobre a cidade fossem descobertas por elas. “A gente quase não sabia como era antigamente”, revelaram. O grupo salientou, ainda, que foi muito legal fazer a pesquisa sobre a história de Maratá.
Quem também gostou de fazer a sua pesquisa foi o grupo formado por Brayan Rafael da Rosa, Sérgio Heitor Larsen Schneider, Fábio André Borgmann e José Ramon da Motta, do 8º Ano do Colégio Estadual Engenheiro Paulo Chaves. Eles desenvolveram um projeto sobre as redes sociais e seus perigos. “Foi uma experiência nova. Gostamos e esperamos fazer mais (pesquisas)”, garantiram.
Através de sua pesquisa, o grupo concluiu que as redes sociais não são usadas apenas como meio de comunicação e aproximação, mas que também podem ser usadas por pessoas que queiram prejudicar outras. “É um problema real que acontece na vida das pessoas”, comentam citando como exemplo casos de assédio e bullying. Através de um formulário, os alunos levantaram dados sobre uso das redes sociais, número de pessoas que foram vítimas de preconceito ou que passam por situação constrangedora nelas e também quais tipos de problemas foram enfrentados.
A secretária municipal de Educação e Cultura de Maratá, Jussara Henriques Dutra, destacou que estão expostos no ginásio da EMEF Pedro Cristiano Höher 61 trabalhos de diferentes níveis de ensino. Além disso, existem os trabalhos que serão apresentados na tarde desta sexta-feira na EMEI Descobrindo a Vida.
Sobre a realização da mostra, Jussara ressaltou que a pesquisa científica permite que os alunos expandam sua visão de mundo e também estimula a busca por conhecimento. “O processo de pesquisa é fundamental. Cada vez mais deveríamos investir em trabalho científico”, comentou.