O dia 1º de maio não é lembrado entre os brasileiros apenas pelo Dia do Trabalhador. Para muitos, é sinônimo de tristeza pela morte de um esportista, símbolo de esperança e alegrias para sua Pátria. Em 2019, a morte precoce do piloto de Fórmula 1 Ayrton Senna completa 25 anos.
Ayrton nasceu em 21 de março de 1960, em São Paulo. Filho de um empresário apaixonado por competições automobilísticas, recebeu o primeiro incentivo do próprio pai. Aos quatro anos já andava de kart. Aos nove anos, o garoto já conduzia jipes pelas estradas precárias dentro das propriedades rurais do pai.
Senna começou a competir nas provas de kart aos treze anos. A primeira vitória veio durante a prova oficial em julho de 1973, no Kartódromo de Interlagos, que hoje leva seu nome. Foi campeão paulista em duas ocasiões, em 1974 (na categoria júnior) e 1976. Por duas vezes esteve como vice-campeão mundial de kart. No ano de 1977, ganhou o primeiro “Campeonato Sul-Americano de Kart”. Aos 20 anos já havia sido campeão brasileiro da categoria em três oportunidades, 1978, 1979 e 1980.
Em 1981 o piloto começou a competir na Europa, ganhando o campeonato inglês de Fórmula Ford 1600 (12 vitórias em 20 corridas), pela equipe de Ralf Firman. Ao final da temporada, Ayrton encontrava-se em um dilema: apesar do sucesso na temporada, não conseguiu novos patrocinadores, razão pela qual não conseguiria se sustentar na Europa. Era apenas o início de uma carreira brilhante. Na Fórmula 1, foi três vezes campeão mundial, nos anos de 1988, 1990 e 1991.
No dia 1º de maio de 1994 Ayrton Senna bateu contra um muro na curva “Tamburello”, no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, na Itália. Senna fazia a volta mais rápida quando perdeu controle do carro a 300 km/h, conseguindo reduzir para 200 km/h na hora da colisão. O Brasil entrou em choque.