Montenegro tem três medalhistas na Olimpíada Brasileira de Matemática

Estudantes das escolas Dr Jorge Guilherme Moojen, Dr. Walter Belian e São João Batista se destacaram na competição

A 14ª edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) – que, neste ano, também passou a abranger as instituições privadas – premiou três estudantes montenegrinos. Luis Henrique Da Silva Maestro, da EEEF Dr Jorge Guilherme Moojen; Lorenzo Albalat Lipp, da EET São João Batista; e Magnus Duarte Altenhofen, da EMEF Dr. Walter Belian, conquistaram medalhas de bronze na competição que é disputada por alunos de todo o país.

A primeira etapa da Olimpíada ocorreu em junho, dentro das próprias escolas. Os com melhores pontuação passaram para uma segunda etapa, em uma nova prova que, para os três vencedores, ocorreu na Escola Delfina Dias Ferraz. Dali saíram os medalhistas e as menções honrosas.

“É um reconhecimento e tem toda uma credibilidade a mais para a escola”, avalia a orientadora educacional do São João Batista, Ana Cristina Maciel Picolatto. O medalhista da instituição, Lorenzo Albalat Lipp, tem 17 anos e é estudante do 2º ano do Ensino Médio integrado ao Técnico de Eletrotécnica. Pela modalidade técnica, ele não seria obrigado a fazer a prova, mas buscou por sua conta a oportunidade de ser testado na Olimpíada.

É a terceira medalha conquistada pelo estudante, que já ganhou no nono ano do Fundamental e no primeiro do Médio. “Pensei que esse ano ia dar uma de prata, mas não deu”, comentou, entre risos, orgulhoso da conquista. Com as medalhas, Lorenzo tem acesso ao Programa de Iniciação Científica da OBMEP, que realiza à distância para aprofundar ainda mais os seus conhecimentos.

Quem também é um velho conhecido da Olimpíada é Luis Henrique Da Silva, o medalhista da Dr Jorge Guilherme Moojen. Com 15 anos, o aluno do nono ano já recebeu menção honrosa e, no ano passado, uma medalha de prata. “Comparada com 2017, essa foi mais fácil, pelas matérias”, avalia. Ele conta que teve o apoio de seu professor de matemática, que oferecia aulas no contraturno para preparar os alunos interessados. Ele também estudava em casa.

“O primeiro de tudo é o aluno ter interesse”, coloca a diretora da escola estadual do bairro Zootecnia, Simone Nunes. “A expectativa, quando a gente recebe alguma premiação, é que a escola seja reconhecida. Mostra que não somos uma escola de centro, mas que temos alunos tão bons quanto os das outras e, no caso dele, alunos de ainda mais destaque”, comemora.

Da rede municipal de ensino, foi o jovem Magnus Duarte Altenhofen, de 13 anos, quem abocanhou uma medalha. Aplicado aluno do sétimo ano do Walter Belian, ele já tem uma de quando disputou a Olimpíada no ano passado. “A outra tá guardada em casa. Até tenho que colocar um prego para pendurar”, recorda. Para 2019, ele já pensa em conquistar o ouro, o que lhe garantiria uma viagem para o Rio de Janeiro na premiação. “Eu sempre quis conhecer Copacabana”, declara ele, já sonhando com a possibilidade.

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