O montenegrino Maicon Garcia viveu o drama de uma suspeita de atentado terrorista quando iria visitar um dos pontos turísticos mais famosos do mundo, a Torre Eiffel, em Paris, na França.
Residente em Rotterdam, na Holanda, Maicon trabalha como caminhoneiro e aproveitando uma de suas viagens decidiu conhecer a famosa torre Eiffel. “No dia anterior comprei um bilhete para visitar a torre. Antes visitei alguns museus e soube por mensagens de amigos de Portugal, onde morei, que a torre tinha sido fechada por ameaça de atentado”, lembra. Estranhou porque não aparecia nenhuma notícia na imprensa da França sobre isso. E aí foi verificar. “Estava tudo normal”, estranhou, acreditando que se tratava de um mal entendido. Entrou na fila duas horas antes e quando estava no segundo andar notou a evacuação, com os seguranças mandando todo mundo descer. “Só quando saímos do espaço da visita na torre Eiffel é que compreendemos o que estava acontecendo”, completa, citando que fizeram um cordão de isolamento.
Por sorte foi alarme falso. “Sempre que tem uma mínima suspeita de atentado eles já isolam o local, com a preocupação de salvar as vidas e evitar um dano maior”, ressalta Maicon. “Quando soube da ameaça fiquei bem longe. No domingo iria fazer mais turismo em Paris, mas decidi ir para um shopping bem afastado do centro histórico. A gente nunca sabe o que pode acontecer”, afirma.
Durante a ameaça de bomba, o térreo e os três andares do Torre Eiffel foram evacuados. Conforme a polícia francesa, foram dois alertas falsos de bomba no mesmo dia, os quais estão sendo investigados.
Ontem Maicon falou ao vivo no Estúdio Ibiá, quando relatou sobre o drama inusitado que viveu em Paris. Contou que faz oito anos que mora na Europa. Lembrou que quando esteve em Londres também houve um caso, mas com atentado real com tiroteio na capital inglesa. E declarou que mesmo sentido saudade do Brasil, não tem previsão de retorno. “Aqui a profissão de caminhoneiro é mais valorizada”, considera.