O montenegrino Rafael Peres Koch, 34, foi um dos destaques no Hathor- Festival Internacional de Danças Árabes, que aconteceu em Curitiba. O dançarino conquistou o segundo lugar na categoria Solo Livre. “Para a minha apresentação eu resgatei a coreografia ‘Raiz de Fibra Óptica’, que eu considero como minha ‘obra de arte’. Ela mistura elementos da Dança Árabe Tribal e variáveis de Danças Urbanas”, destaca.
Após 8 anos afastado das competições, Rafael decidiu retornar a convite de sua professora, Vanessa Cembranel. “Me apresentar novamente, depois de 8 anos. Foi como se eu nunca tivesse parado. Foi como pisar no meu chão. Estar de volta aonde é meu lugar. A ansiedade de estar sendo julgado por pessoas de renome, ser premiado dentre tantos ótimos artistas e ganhar o reconhecimento e apoio deles foi uma injeção de ânimo para continuar a percorrer esse caminho”, diz Rafael.
Hoje Rafael mora em Garopaba, Santa Cataria, mas a sua história com a dança começou ainda pequeno, nas apresentações de escola em Montenegro. “Desde criança sempre tive essa ligação com a dança, sempre tive facilidade e interesse pela arte”, enfatiza. Por volta dos 21 anos, Rafael viu surgir o interesse pela Dança do Ventre, no Espaço Multicultural Karima Dilshad. “Nos anos seguintes eu fui explorando o mundo da dança e participei de espetáculos de outros estúdios de da cidade, como o Studio Bálance, Trama Circo e Dança e Espetáculo Escola de Arte”, afirma.
O resultado obtido no Festival Internacional de Danças Árabes em Curitiba foi muito comemorado por Rafael. Apesar de já ter competido em outros festivais no Rio Grande do Sul, ele destaca que a participação no Hathor foi uma experiência única. “Foi o maior festival que eu já participei. Estar entre os grandes nomes nacionais e internacionais das Danças Árabes e receber o reconhecimento dessas pessoas foi incrível”, aponta.
Agora, o montenegrino busca seguir se aperfeiçoando e novos desafios já estão nos planos para o futuro. “Pretendo continuar estudado, treinando e me aperfeiçoando para, quem sabe, atingir outros vôos e agregar mais experiência e conhecimento. A dança me move, a única certeza que eu tenho é que eu não posso parar”, conclui.