O Ministério da Saúde lançou nesta terça-feira a campanha Doe Leite Materno. Além do ministro Ricardo Barros, o evento contou com as presenças dos ministros da Saúde de Cabo Verde e Equador – países para quem o Brasil exporta técnicas de baixo custo para implantar bancos de leite.
Ricardo Barros destacou que o nosso país é referência mundial no assunto, apresentando 221 bancos de leite e 186 postos de coleta. “Espero que no próximo ano possamos comemorar um avanço no número de doações e bebês beneficiados. Doar leite humano é salvar vidas”, reforçou.
Durante o lançamento do projeto, a atriz Maria Paula, que também é embaixadora da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano, se pronunciou sobre a questão: “A maternidade foi um divisor na minha vida. De artista, me transformei em ativista deste projeto tão maravilhoso que salva vidas. Doar leite materno possibilita que os bebês prematuros tenham sua vida preservada. Se todas as mães doarem um pouquinho do seu leite, a gente consegue mudar o mundo em apenas uma geração”, declarou.
Diferente do que alguns pensam, qualquer quantidade de leite materno é válida e pode ser aproveitada pelos bebês. Além disso, toda mulher que amamenta – e possuí uma vida saudável e não toma medicações que interferem nessa questão – pode ser uma doadora. Para fazer isso, o ideal é que ela procure um banco de leite humano ou tire as suas dúvidas no Disque Saúde, no número 136.
O leite humano pode ser armazenado no freezer por até 10 dias e, após esse tempo, ele deve ser encaminhado para um banco de leite, que fará o controle de qualidade necessário até oferecê-lo para outra criança