Cassiano de Paula tinha apenas cinco anos de idade. Ele se afogou na quarta-feira
Foi uma quarta-feira de Natal marcada por tragédia em São Sebastião do Caí. O menino Cassiano de Paula, de apenas cinco anos de idade, morreu afogado no Rio Caí, em um ponto da Várzea do Rio Branco conhecido popularmente como “Canto do Tobata”. O local, apesar de ser utilizado por banhistas frequentemente, não é próprio para banho, segundo os Bombeiros Voluntários.
A tragédia ocorreu por volta das 14h deste 25 de dezembro. Segundo informações, o pequeno estava acompanhado de uma parente, tomando banho nas águas. Ambos acabaram caindo em um buraco com certa de cinco metros de profundidade. Se debatendo, os dois chamaram a atenção de outros banhistas, que foram em auxílio. A garota – mais velha, mas cuja idade não foi confirmada – foi resgatada. Cassiano não teve a mesma sorte.
O registro policial mostra que a Brigada Militar foi acionada por volta das 14h30. Logo, também chegaram os Bombeiros Voluntários de São Sebastião do Caí, com três agentes, dois mergulhadores e duas unidades. Não havia sinal da criança.
A busca angustiante era acompanhada de perto pelos amigos e demais parentes de Cassiano, que o acompanhavam no Tobata. Os demais banhistas também se empenharam na procura que durou quase 45 minutos.
O corpo sem vida do menino foi encontrado a uma distância de 50 metros do ponto do afogamento. Ele foi encaminhado ao Departamento Médico Legal para a necropsia e a Polícia Civil ainda deve investigar as circunstâncias do afogamento.
O pequeno Cassiano vivia com o pai na localidade de Cachoeira, no interior do município de Portão. Este ano vinha sendo particularmente difícil para a família, com a perda da mãe, vítima de uma doença há cerca de seis meses. Segundo a Funerária Caridade, responsável pelos atos fúnebres, o velório do menino foi realizado na casa onde ele residia. Ele foi sepultado nesta quinta-feira, 26, no Cemitério Municipal São Lázaro, em Portão.
O local da tragédia já registrou outros afogamentos no passado, de acordo com os bombeiros. Atrativo, com uma “prainha” de cascalhos, o ponto é bastante procurado pelos moradores das imediações, especialmente em dias quentes como a última quarta-feira. Mas há pontos profundos, de forte correnteza, e nenhum tipo de sinalização de alerta. A utilização não é recomendada.