O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) confirmou nessa segunda-feira, 15, que convidou o atual presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Marcelo Queiroga, para assumir o cargo de ministro da Saúde. O médico irá substituir Eduardo Pazuello, e com isso, será o quarto ministro da Saúde da gestão Jair Bolsonaro.
De acordo com o presidente, Queiroga tem de “tudo para fazer um bom trabalho dando prosseguimento em tudo que Pazuello fez até hoje”. Além di general do Exército, Eduardo Pazuello, já passaram pela pasta, desde o início da pandemia, os médicos Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich.
Queiroga defende o distanciamento social no combate ao coronavírus, e não acredita em tratamento precoce. Além disso, o novo ministro é defensor da vacinação em massa contra a Covid-19. Em um vídeo na página da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Queiroga ressaltou a importância da imunização. Pontos divergentes ao pensamento do presidente.
Marcelo Queiroga é natural de João Pessoal e se formou em medicina pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Ele fez especialização em cardiologia no Hospital Adventista Silvestre, no Rio de Janeiro. Sua área de atuação é em hemodinâmica e cardiologia intervencionista e atualmente Queiroga é presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
O principal desafio do novo ministro será acelerar o processo de vacinação em massa da população. Até agora, o país vacinou cerca de 4,59% da população com a primeira dose de imunizantes, percentual que corresponde a 9,7 milhões de pessoas. O Brasil acumula, até o momento, mais de 279 mil mortes por Covid-19.