O Município recebeu na manhã desta quarta-feira, dia 9, a certificação de município não infestado por Aedes aegypti em virtude da não detecção da presença do vetor pelo período de 12 meses. Ele é o primeiro e único a realizar a desinfestação do mosquito na área de abrangência da 1ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), que atende 41 municípios da Região Metropolitana e vales do Caí, Sinos e Paranhana.
Durante a comunicação oficial do novo status do Município no combate ao mosquito transmissor da dengue e outras doenças, o supervisor regional da 1ª CRS, Edson Souza, destacou que todos os cidadãos e a equipe da Secretaria Municipal da Saúde foram responsáveis pela conquista. “Aqui, tivemos um trabalho diário conjunto entre Agentes Comunitárias de Saúde, vigilância e moradores. Não há presença do Aedes aegypti porque houve vigilância constante e muita responsabilidade”, comemorou.
A entrega do documento foi realizada pela Coordenadora da 1ª CRS, Ana Maria Rodrigues, ao prefeito de Maratá, Fernando Schrammel, à secretária da Saúde, Fabiani Schrammel e ao presidente do Conselho Municipal de Saúde, José Maurício Schommer. “Este documento diz muita coisa sobre o trabalho feito na área da saúde de Maratá. Eu acredito muito na ação conjunta entre a atenção básica e a vigilância em saúde; e este Município provou que investir em saúde dá certo”, afirmou Ana Maria.
Como Maratá conquistou a certificação
A presença de larvas do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya foi detectada em 2018 pela última vez no Município. Após um período de 18 meses, não foram encontrados novos focos e sequer uma larva em Maratá. Por isso, a certificação, conforme a Nota Técnica 001/2018 – PEVCA-RS/DVAS/CEVS/SES. O trabalho, porém, continua. Será necessário, a partir de agora, a adequação municipal em termos de metodologia de trabalho, com a coleta de amostras a cada quatro meses e a reinstalação de armadilhas em locais apropriados, com inspeção realizada a cada sete dias.