Com apresentações artísticas e prestação de serviços gratuitos, o evento buscou aproximar comunidade da escola
Com ares de festa em família, estudantes, alunos, professores e pais participaram do primeiro Viva Ciep, um evento onde arte e educação se encontraram, proporcionando um momento de integração. Realizada no Colégio Estadual Ivo Bühler, a atividade buscou a aproximação entre a comunidade montenegrina e a instituição de ensino.
Na programação, apresentações de dança, artes marciais, atividades recreativas, prestações de serviços, entre outras opções, que tornaram a manhã ainda mais especial para quem passou pelo colégio. Para a supervisora da instituição Mirian Cardoso Kirchhof, uma das responsáveis pela organização do evento, o Viva Ciep cumpre com um papel importante na educação. “Esse é um momento onde nós buscamos chamar as famílias para conhecer e participar das atividades que desenvolvemos, ou seja, integrar escola e comunidade de forma geral”, disse Mirian.
Apesar da manhã fria do último sábado, 25, na avaliação da supervisora, o Viva Ciep teve um saldo positivo. “O fator clima foi um empecilho para a participação em massa da comunidade, mas nós avaliamos que foi muito bom, principalmente quanto a participação dos alunos nas apresentações, empenho dos professores e presença dos nossos parceiros”, diz.
No ginásio, a população pode aproveitar os mais diferentes serviços oferecidos pelas empresas e entidades parceiras, como cortes de cabelo, massagens corporais, medição de pressão, orientações sobre cursos profissionalizantes, entre outras opções. Quem não perdeu a chance de ganhar uma massagem foi a estoquista Camila Nunes da Silva, 25. “Estou achando tudo isso maravilhoso”, disse. “O que mais gostei foram as orientações sobre os cursos profissionais, isso é muito importante, pois nos abre novas oportunidades”, completa.
O corte de cabelo estava na lista dos serviços mais procurados durante o evento. Acompanhado de toda a família, o estudante Edivan da Silva Leal, 15, aproveitou o serviço e quem gostou foi sua mãe, a dona de casa Liane Pereira da Silva. “Estou torcendo para que a direção do colégio consiga fazer isso mais vezes”, salienta. “Não é sempre que a comunidade tem lazer e serviços na área da saúde, educação e beleza no mesmo espaço”, completa Liane.
Com filho e cunhado estudando no colégio, o auxiliar de produção Cleiton de Oliveira Garcia, 25, disse que não poderia deixar de participar do evento. Na ocasião, ele utilizou o serviço de medição de pressão oferecido pelos estudantes do curso técnico de enfermagem da Unisc. “O Viva Ciep está fazendo algo muito interessante, uma vez que esse conjunto de ações acaba por motivar os estudantes e toda a comunidade”, destacou Cleiton, que conferiu a pressão e descobriu estar normal.
Escola Aberta Ciep: cultura, arte e cidadania
Em clima de celebração, dentro da programação do Viva Ciep também estava a comemoração dos 10 anos do Escola Aberta Ciep: cultura, arte e cidadania. O projeto surgiu a partir de uma ideia de ocupação criativa dos espaços do colégio nos finais de semana. Entre os objetivos, o programa busca fortalecer a parceria entre a instituição de ensino e a comunidade, com atividades educativas, culturais, esportivas e oficinas oferecidas aos estudantes e à população.
Paixão pela música une estudantes
Organizados em fileiras, olhares atentos ao público e instrumentos em mãos, assim, os integrantes da Banda Marcial Ciep revelam nas batidas sincronizadas a paixão pela música. Entre eles, o ex-estudante Pablo Martin, 18. “Por gostar de música, eu toquei tudo que pude na banda”, disse Pablo. “O mais legal daqui são as diferentes oportunidades que os alunos têm no campo das artes, seja na música, teatro ou dança”.
Enquanto a banda se apresentava, a professora de ensino infantil Lisiane Ferraz, observava o filho tocar. “É muito lindo, pena que faltou mais participação dos pais”, destacou Lisiane. “Tenho três filhos estudando aqui e me sinto orgulhosa de poder participar desse momento.”
“Somos uma grande família”
Sem distinção de cor, sexo, gênero ou classe social, na visão do estudante Willian Oliveira, 16, os laços que unem os alunos, professores estão além das salas de aula. “Somos como uma grande família, onde qualquer um se sente acolhido aqui”, declarou. “Através das atividades que a escola proporciona, nós acabamos nos aproximando e estreitando os laços.”