O Ginásio de Esportes da Comunidade Evangélica de Campo do Meio, no interior de Montenegro, recebeu a 4ª etapa do Campeonato Gaúcho de Pingue-Pongue, no último sábado, dia 7. As disputas começaram às 14h e só acabaram por volta da meia-noite. As 40 equipes participantes reuniram mais de 200 pessoas no local. A integração entre o público também marcou ponto no campeonato.
Após o protocolo de abertura, ocorreram partidas de exibição. José Carlos Hining da equipe Café Colonial Família Kettermann representou a equipe da casa contra Jaime Schefer, da cidade de Gravataí. O montenegrino levou a melhor e venceu o oponente. “A gente fica muito feliz. Faz 30 anos que frequento esta comunidade, já me sinto membro dela. O pessoal nos conhece e torce por nós”, relata José sobre sua relação com Campo do Meio e com os colegas do esporte.
José ressalta ainda a satisfação do grupo em poder receber “em casa” equipes vindas de cidades como Três Coroas, Cachoeirinha, Gravataí, São Sebastião do Caí e outras. “Campo do Meio é berço do pingue-pongue. Temos ótimas condições de receber etapas do campeonato, o ginásio é grande e o pessoal adora a nossa copa”, acrescenta o jogador.
No local foram instaladas 12 mesas. O Café Kettermann participou das disputas com três equipes: duas na 2ª divisão e uma na divisão de acesso. As partidas envolveram homens e mulheres de variadas idades.
Lucas Borges da Costa, de 12 anos, integrante da equipe de Três Coroas, diz que não se sentiu intimidado pela experiência daqueles com mais idade. “A gente aprende jogando. Joguei com pessoas do meu nível”, diz o confiante garoto, que começou no esporte a menos de um ano.
Já Renato Padilha, de 70 anos, teve a oportunidade de relembrar os velhos tempos. “Faz uns 20 anos que eu não jogava. Hoje eles me pegaram para o time”, conta o simpático idoso. Engana-se quem pensa que por ter ficado tanto tempo sem jogar ele estava fora de forma. “Joguei muito quando era mais novo, já joguei com todos dessa cidade. Ah, também jogo futebol”, conta seu histórico desportista. “Se eu pudesse, jogava todas as noites”, acrescenta seu Renato. (CA)