COLISÃO entre o automóvel Gol, em que estavam as vítimas, e ônibus ocorreu na noite de domingo
Os corpos dos jovens Vinícius Gauer Cipriano, de 27 anos, e Luís Guilherme Quevedo da Silva, de 17, devem ser sepultados nesta terça-feira, dia 3. Ambos perderam a vida em um acidente no começo da noite desse domingo, dia 1º , no quilômetro três da RSC-287, no bairro Cinco de Maio, em Montenegro. Os rapazes estavam em um automóvel Volkswagen Gol que colidiu com um ônibus fretado, 11 dos 27 passageiros do veículo tiveram ferimentos e precisaram de atendimento médico.
Os serviços fúnebres são realizados pela Funerária Forneck Mattana. A previsão é que Guilherme seja sepultado às 10h, no cemitério da localidade de Passo da Amora, em Montenegro. Já o enterro de Vinícius está previsto para às 10h30min, no cemitério da localidade de São Pedro do Maratá, em Maratá.
Conforme relato do motorista do ônibus à polícia, o veículo passava por Montenegro, deslocando-se no sentido Triunfo, quando ele viu o Gol invadir sua frente. Imagens das câmeras de vídeomonitoramento e fotos foram anexadas ao depoimento do condutor e serão analisadas na investigação da Polícia Civil.
Segundo familiar de Vinícius, na hora do acidente, ele e Guilherme retornavam de um encontro na casa de amigos. De acordo com registro da Polícia Rodoviária Estadual (PRE), que atendeu à ocorrência junto com o Corpo de Bombeiros Militares de Montenegro e o Samu, o Gol, que trafegava no sentido Triunfo/Montenegro, era conduzido pelo o menor de idade. As famílias das vítimas não quiseram falar sobre detalhes do acidente.
Vinícius morava e trabalhava na distribuidora de água Sede Zero. Ele deixa os pais, três irmãs e demais familiares enlutados. “Era um jovem feliz e alegre. Tinha centenas de amigos, gostava de motos e carros rebaixados” conta Márcia Regina Gauer sobre o sobrinho.
Luís Guilherme era estudante do Ensino Médio no Colégio DR. Paulo Ribeiro Campos (Polivalente), e trabalhava na loja Beneton Autopeças. “O sonho dele era ir para o quartel e poder dar uma vida boa para a mãe e para a irmã”, diz Douglas Silva, tio de Guilherme. O jovem também era apaixonado por rodeios, onde participava das disputas de Tiro de Laço e conquistou várias premiações. Fora das disputas, ele dedicava parte do seu tempo a ajudar o avô, José Danilo da Silva – a quem considerava como pai -, a cuidar dos bichos da chácara.